tag:blogger.com,1999:blog-49683710785554672752024-03-04T21:51:51.796-08:00A vida após a morteUnknownnoreply@blogger.comBlogger12125tag:blogger.com,1999:blog-4968371078555467275.post-13767332474282494512013-03-31T09:12:00.001-07:002014-06-17T17:26:07.990-07:00Ressurreição de Cristo<div style="display: inline; float: left; margin-right: 5px;">
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"Vos anunciamos a Boa Nova de que a Promessa Feita aos pais, Deus a cumpriu em nós, os filhos, ao ressuscitar Jesus" (At 13,32-33). A ressurreição de Jesus é a verdade culminante de nossa fé em Cristo, crida e vivida pela primeira comunidade cristã como verdade central, transmitida como fundamental pela Tradição, estabelecida nos documentos do novo Testamento, predicada como parte essencial do Mistério Pascal ao mesmo tempo que a Cruz: Cristo ressuscitou dentre os mortos.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com sua morte venceu a morte. "Aos mortos deu a vida".</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O mistério da ressurreição de Cristo é um acontecimento real que teve manifestações historicamente comprovadas como o testifica o Novo Testamento. Já São Paulo, no ano 56, pôde escrever aos Coríntios: "Porque vos transmiti, em primeiro lugar, o que por minha vez recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras; que foi sepultado e que ressucitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras; que apareceu a Cefas e depois aos Doze" (1Cor 15, 3-4). O apóstolo fala aqui da tradição viva da Ressurreição que recebeu depois de sua conversão às portas de Damasco (ver At 9,3-18).</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"Por que buscar entre os mortos àquele que está entre os vivos? Não está aqui, ressuscitou (Lc 24,5-6). No marco dos acontecimentos da Páscoa, o primeiro elemento que é encontrado é o sepulcro vazio. Não é em si uma prova direta, A ausência do corpo de Cristo no sepulcro poderia ser explicada de outro modo (ver Jo 10,13; Mt 28,11-15). Apesar disso, o sepulcro vazio constituiu para todos um sinal essencial. Seu descobrimento pelos discípulos foi o primeiro passo para o reconhecimento do fato da Ressurreição. No caso, em primeiro lugar, das santas mulheres (ver Lc 24,3.22-23), depois de Pedro (ver Lc 24,12). "O discípulo que Jesus amava" (Jo 20,2) afirma que, ao entrar no sepulcro vazio e ao descobrir "as vendas no chão" (Jo 20,6) "viu e acreditou" (Jo 20,8). Isso supõe que constatou no estado do sepulcro vazio (ver Jo, 20,5-7) que a ausência do corpo de Jesus não poderia ter sido obra humana e que Jesus não teria voltado simplesmente a uma vida terrena como havia sido o caso de Lázaro (ver Jo 11,44).</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Maria Madalena e as santas mulheres, que iam embalsamar o corpo de Jesus enterrado às pressas na tarde da Sexta-feira pela chegada do Sábado (ver Jo 19,31.42), foram as primeiras a encontrar o Ressuscitado. Assim as mulheres foram as primeiras mensageiras da Ressurreição de Cristo para os própios apóstolos (ver Lc 24,9-10). Jesus apareceu em seguida a eles, primeiro a Pedro, depois aos Doze. Pedro, chamado a confirmar na fé seus irmãos, vê portanto o Ressuscitado antes dos demais e sobre seu testemunho se apoia a comunidade quando exclama: "É verdade! O Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!" (Lc, 24,34). </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tudo o que aconteceu nestas jornadas pascais compromete a cada um dos apóstolos -e a Pedro em particular- na construção da nova era que começou na manhã de Páscoa. Como testemunhas do Ressuscitado, os apóstolos são as pedras de fundação de sua Igreja. A fé da primeira comunidade de fiéis se funda no testemunho de homens concretos, conhecidos dos cristãos e, para a maioria, vivendo entre eles ainda. Estes "testemunhas da Ressurreição de Cristo" (ver At 1,22) são principalmente Pedro e os Doze, mas não somente eles: Paulo fala claramente de mais de quinhentas pessoas às quais Jesus apareceu de uma só vez, além de Santiago e de todos os apóstolos (ver 1Cor 15,4-8).</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Diante destes testemunhos é impossível interpretar a Ressurreição de Cristo fora da ordem física, e não reconhecê-la como um fato histórico. Sabemos pelos fatos que a fé dos discípulos foi submetida à prova radical da paixão e da morte na cruz de seu mestre, anunciada por Ele de antemão (ver Lc 22,31-32). A sacudida provocada pela paixão foi tão grande que (pelo menos, alguns deles) não acreditaram em seguida na notícia da ressurreição. Os evangelhos, longe de nos mostrar uma comunidade acometida por uma exaltação mística, nos apresentam os discípulos abatidos e assustados. Por isso não acreditaram nas santas mulheres que voltavam do sepulcro e "suas palavras pareciam desatinos" (Lc 24,11). Quando Jesus se manifesta aos onze na tarde de Páscoa, "jogou-lhes na cara sua incredulidade e sua dureza de cabeça por não ter acreditado nos que o tinham visto ressuscitado" (Mc 16,14). </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tão impossível lhes parece que, até mesmo colocados diante da realidade de Jesus ressuscitado, os discípulos ainda duvidam: crêem ver um espírito. "Não acabam de acreditar por causa da alegria e estavam assustados" (Lc 24,41). Tomé conhecerá a mesma prova da dúvida e, na última aparição na Galiléia referida por Mateus, "alguns entretanto duvidaram" (Mt 28, 17). Por isto a hipótese segundo a qual a ressurreição teria sido um 'produto' da fé (ou da credulidade) dos apóstolos não tem consistência. Pelo contrário, sua fé na Ressurreição nasceu sob a ação da graça divina- da experiência direta da realidade de Jesus ressuscitado." </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"Que noite tão ditosa -canta o «Exultet» de Páscoa-, só ela conheceu o momento em que Cristo ressuscitou dentre os mortos!". Com efeito, ninguém foi testemunha ocular do acontecimento da Ressurreição e nenhum evangelista o descreve. Ninguém pode dizer como aconteceu fisicamente. Menos ainda, sua essência mais íntima, a passagem à outra vida, foi perceptível aos sentidos. Acontecimento histórico demonstrável pelo sinal do sepulcro vazio e pela realidade dos encontros dos apóstolos com Cristo ressuscitado, entretanto não por isso a Ressurreição seja alheia ao centro do Mistério da fé naquilo que transcende e ultrapassa ahistória. Por isso, Cristo ressuscitado não se manifesta ao mundo senão a seus discípulos, "aos que haviam subido com ele da Galiléia à Jerusalém e que agora são suas testemunhas perante o povo" (Hch 13,31).</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"Se Cristo não ressuscitou, vã é nossa pregação, vã também vossa fé" (1Cor 15,14). A Ressurreição constitui principalmente a confirmação de tudo o que Cristo fez e ensinou. Todas as verdades, inclusive as mais inacessíveis ao espírito humano, encontram sua justificativa se Cristo, ao ressuscitar, deu a prova definitiva de sua autoridade divina segundo o havia prometido.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Ressurreição de Cristo é cumprimento das promessas do Antigo Testamento e do próprio Jesus durante sua vida terrena. A expressão "segundo as Escrituras" (ver 1 Cor 15,3-4 e o Símbolo Niceno-Constantinopolitano) indica que a Ressurreição de Cristo cumpriu estas pregações.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Há um duplo aspecto no mistério pascal: por sua morte nos liberta do pecado, por sua Ressurreição nos abre o acesso a uma nova vida. Esta é, em primeiro lugar, a justificativa que nos devolve à graça de Deus "afim de que, assim como Cristo ressuscitou dentre os mortos... assim também nós vivamos uma nova vida" (Rm 6,4). Consiste na vitória sobre a morte e o pecado e na nova participação na graça. Realiza a adoção filial porque os homens se convertem em irmãos de Cristo, como Jesus mesmo chama a seus discípulos depois de sua Ressurreição:</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"Ide, avisai a meus irmãos" (Mt 28,10; Jo 20,17). Irmãos não por natureza, mas por dom da graça, porque esta filiação adotiva confere uma participação real na vida do Filho único, a que revelou plenamente em sua Ressurreição.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por último, a Ressurreição de Cristo –e o próprio Cristo ressuscitado- é princípio e fonte de nossa ressurreição futura: "Cristo ressuscitó dentre os mortos como primícia dos que dormiram... do mesmo modo que em Adão morrem todos, assim também todos reviverão em Cristo" (1Cor 15, 20-22). Na espera de que isto se realize, Cristo ressuscitado vive no coração de seus fiéis. Nele os cristãos "saboreiam os prodígios do mundo futuro" (Hb 6,5) e sua vida é transportada por Cristo ao seio da vida divina "para que já não vivam para si os que vivem, mas para aquele que morreu e ressuscitou por eles" (2Cor 5,15).</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4968371078555467275.post-64097663125551283852013-03-19T20:29:00.000-07:002013-03-19T20:37:32.820-07:00Catecismo da Igreja Católica- Sobre a Morte<b><span style="color: green;"></span></b><br />
<div align="JUSTIFY">
<b><span style="color: green;">M.48.1 "No ocaso da vida seremos julgados quanto ao amor"</span></b></div>
<b><span style="font-size: medium;"></span></b><br />
<div align="JUSTIFY">
<b><span style="font-size: medium;">§</span>1022 Cada homem recebe em sua alma imortal a retribuição eterna a partir do momento da morte, num Juízo Particular que coloca sua vida em relação à vida de Cristo, seja por meio de uma purificação, seja para entrar de imediato na felicidade do céu, seja para condenar-se de imediato para sempre.</b><br />
<b><br /></b></div>
<b>
<div align="JUSTIFY">
No entardecer de nossa vida, seremos julgados sobre o amor.<br />
<br /></div>
<span style="color: green;"><div align="JUSTIFY">
M.48.2 Condição de passar da morte à vida</div>
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1470 Neste sacramento, o pecador, entregando-se ao julgamento misericordioso de Deus, antecipa de certa maneira o julgamento a que ser sujeito no fim desta vida terrestre. Pois é agora, nesta vida, que nos é oferecida a escolha entre a vida e a morte, e só pelo caminho da conversão poderemos entrar no Reino do qual somos excluídos pelo pecado grave. Convertendo-se a Cristo pela penitência e pela fé, o pecador passa da morte para a vida "sem ser julgado" (Jo 5,24).</div>
<span style="color: green;"><div align="JUSTIFY">
<br />
M.48.3 Cristãos em perigo de morte</div>
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1307 O costume latino há séculos indica "a idade da razão" como ponto de referência para receber a Confirmação. Todavia, em perigo de morte deve-se confirmar as crianças, mesmo que ainda não tenham atingido o uso da razão.<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1314 Se um cristão estiver em perigo de morte, todo presbítero pode dar-lhe a Confirmação. Com efeito, a Igreja não quer que nenhum de seus filhos, mesmo se de tenra idade, deixe este mundo sem ter-se tornado perfeito pelo Espírito Santo com o dom da plenitude de Cristo.<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1483 Em casos de necessidade grave, pode-se recorrer à celebração comunitária da reconciliação com confissão e absolvição gerais. Esta necessidade grave pode apresentar-se quando há um perigo iminente de morte sem que o ou os sacerdotes tenham tempo suficiente para ouvir a confissão de cada penitente.<br />
<br />
A necessidade grave pode também apresentar-se quando, tendo-se em vista o número dos penitentes, não havendo confessores suficientes para ouvir devidamente as confissões individuais num tempo razoável, de modo que os penitentes, sem culpa de sua parte, se veriam privados durante muito tempo da graça sacramental ou da sagrada Eucaristia. Nesse caso, os fiéis devem ter, para a validade da absolvição, o propósito de confessar individualmente seus pecados graves no devido tempo.<br />
<br />
Cabe ao Bispo diocesano julgar se os requisitos para a absolvição geral existem. Um grande concurso de fiéis por ocasião das grandes festas ou de peregrinação não constitui caso de tal necessidade grave.<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1512 Na tradição litúrgica, tanto no Oriente como no Ocidente, constam desde a Antigüidade testemunhos de unções de enfermos praticadas com óleo bento. No curso dos séculos, a Unção dos Enfermos foi cada vez mais conferida exclusivamente aos agonizantes. Por causa disso, recebeu o nome de "Extrema-Unção". Apesar desta evolução, a liturgia jamais deixou de orar ao Senhor para que o enfermo recobre a saúde, se tal convier à sua salvação.<br />
<br /></div>
<span style="color: green;"><div align="JUSTIFY">
M.48.4 Morrer "com sinal da fé"</div>
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1274 O "selo do Senhor" ("Dominicus character") é o selo com o qual o Espírito Santo nos marcou "para o dia da redenção" (Ef 4,30). "O Batismo, com efeito, é o selo da vida eterna." O fiel que tiver "guardado o selo" até o fim, isto é, que tiver permanecido fiel às exigências de seu Batismo, poderá caminhar "marcado pelo sinal da fé", com a fé de seu Batismo, à espera da visão feliz de Deus - consumação da fé - e na esperança da ressurreição.<br />
<br /></div>
<span style="color: green;"><div align="JUSTIFY">
M.48.5 Morrer em Cristo Jesus</div>
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1005 Para ressuscitar com Cristo é preciso morrer com Cristo, é preciso "deixar a mansão deste corpo para ir morar junto do Senhor" (2 Cor 5,8). Nesta "partida" que é a morte, a alma é separada do corpo. Ela será reunida a seu corpo no dia da ressurreição dos mortos<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1006 "É diante da morte que o enigma da condição humana atinge seu ponto mais alto." Em certo sentido, a morte corporal é natural; mas para a fé ela é na realidade "salário do pecado" (Rm 6,23). E, para os que morrem na graça de Cristo, é uma participação na morte do Senhor, a fim de poder participar também de sua Ressurreição.<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1007 A morte é o termo da vida terrestre. Nossas vidas são medidas pelo tempo, ao longo do qual passamos por mudanças, envelhecemos e, como acontece com todos os seres vivos da terra, a morte aparece como o fim normal da vida. Este aspecto da morte marca nossas vidas com um caráter de urgência: a lembrança de nossa mortalidade serve também para recordar-nos de que temos um tempo limitado para realizar nossa vida:<br />
<br /></div>
<div align="JUSTIFY">
Lembra-te de teu Criador nos dias de tua mocidade (...) antes que o pó volte à terra donde veio, e o sopro volte a Deus, que o concedeu (Ecl 12,1.7).<br />
<br /></div>
<div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1008 A morte é conseqüência do pecado. Intérprete autêntico das afirmações da Sagrada Escritura e da tradição, o magistério da Igreja ensina que a morte entrou no mundo por causa do pecado do homem. Embora o homem tivesse uma natureza mortal, Deus o destinava a não morrer.<br />
<br />
A morte foi, portanto, contrária aos desígnios de Deus criador e entrou no mundo como conseqüência do pecado. "A morte corporal, à qual o homem teria sido subtraído se não tivesse pecado", é assim "o último inimigo" do homem a ser vencido (1 Cor 15,26).<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1009 A morte é transformada por Cristo. Jesus, o Filho de Deus sofreu também Ele a morte, própria da condição humana. Todavia, apesar de seu pavor diante dela, assumiu-a em um ato de submissão total e livre à vontade de seu Pai. A obediência de Jesus transformou a maldição da morte em bênção.<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1010 Graças a Cristo, a morte cristã tem um sentido positivo. "Para mim, a vida é Cristo, e morrer é lucro" (Fl 1,21). "Fiel é esta palavra: se com Ele morremos, com Ele viveremos" (2Tm 1,11). A novidade essencial da morte cristã está nisto: pelo Batismo, o cristão já está sacramentalmente "morto com Cristo", para Viver de uma vida nova; e, se morrermos na graça de Cristo, a morte física consuma este "morrer com Cristo" e completa, assim, nossa incorporação a ele em seu ato redentor:<br />
<br /></div>
<div align="JUSTIFY">
É bom para mim morrer em ("eis") Cristo Jesus, melhor do que reinar até as extremidades da terra. É a Ele que procuro, Ele que morreu por nós: é Ele que quero, Ele que ressuscitou por nós. Meu nascimento aproxima-se. (...) Deixai-me receber a pura luz; quando tiver chegado lá, serei homem.<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1011 Na morte, Deus chama o homem a si. É por isso que o cristão pode sentir, em relação à morte, um desejo semelhante ao de São Paulo: "O meu desejo é partir e ir estar com Cristo" (Fl 1,23); e pode transformar sua própria morte em um ato de obediência e de amor ao Pai, a exemplo de Cristo:</div>
<div align="JUSTIFY">
Meu desejo terrestre foi crucificado; (...) há em mim uma água viva que murmura e que diz dentro de mim: "Vem para o Pai".</div>
<div align="JUSTIFY">
Quero ver a Deus, e para vê-lo é preciso morrer.</div>
<div align="JUSTIFY">
Eu não morro, entro na vida.<br />
<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1012 A visão cristã da morte é expressa de forma privilegiada na liturgia da Igreja:</div>
<div align="JUSTIFY">
Senhor, para os que crêem em vós, a vida não é tirada, mas transformada. E, desfeito nosso corpo mortal, nos é dado, nos céus, um corpo imperecível<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1013 A morte é o fim da peregrinação terrestre do homem, do tempo de graça e de misericórdia que Deus lhe oferece para realizar sua vida terrestre segundo o projeto divino e para decidir seu destino último. Quando tiver terminado "o único curso de nossa vida terrestre", não voltaremos mais a outras vidas terrestres. "Os homens devem morrer uma só vez" (Hb 9,27). Não existe "reencarnação" depois da morte.<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1014 A Igreja nos encoraja à preparação da hora de nossa morte ("Livra-nos, Senhor, de uma morte súbita e imprevista": antiga ladainha de todos os santos, a pedir à Mãe de Deus que interceda por nós "na hora de nossa morte" (oração da "Ave-Maria") e a entregar-nos a São José, padroeiro da boa morte:</div>
<div align="JUSTIFY">
Em todas as tuas ações, em todos os teus pensamentos deverias comportar-te como se tivesses de morrer hoje. Se tua consciência estivesse tranqüila, não terias muito medo da morte. Seria melhor evitar o pecado que fugir da morte. Se não estás preparado hoje, como o estarás amanhã?</div>
<div align="JUSTIFY">
Louvado sejais, meu Senhor, por nossa irmã, a morte corporal, da qual homem algum pode escapar. Ai dos que morrerem em pecado mortal, felizes aqueles que ela encontrar conforme a vossa santíssima vontade, pois a segunda morte não lhes fará mal.<br />
<br /></div>
<span style="color: green;"><div align="JUSTIFY">
M.48.6 Morrer em pecado mortal</div>
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1033 Não podemos estar unidos a Deus se não fizermos livremente a opção de amá-lo. Mas não podemos amar a Deus se pecamos gravemente contra Ele, contra nosso próximo ou contra nós mesmos: "Aquele que não ama permanece na morte.<br />
<br />
Todo aquele que odeia seu irmão é homicida; e sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele" (1 Jo 3,14-15). Nosso Senhor adverte-nos de que seremos separados dele se deixarmos de ir ao encontro das necessidades graves dos pobres e dos pequenos que são seus irmãos morrer em pecado mortal sem ter-se arrependido dele e sem acolher o amor misericordioso de Deus significa ficar separado do Todo-Poderoso para sempre, por nossa própria opção livre. E é este estado de auto-exclusão definitiva da comunhão com Deus e com os bem-aventurados que se designa com a palavra "inferno".<br />
<br /></div>
<span style="color: green;"><div align="JUSTIFY">
M.48.7 Morte cristã §1010-1014<br />
<br /></div>
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>2299 O RESPEITO AOS MORTOS Deve-se dispensar atenção e cuidado aos moribundos, para ajudá-los a viver seus últimos momentos na dignidade e na paz. Devem também ser ajudados pela oração dos familiares. Estes cuidarão para que os doentes recebam em tempo oportuno os sacramentos que preparam para o encontro com o Deus vivo.<br />
<br /></div>
<span style="color: green;"><div align="JUSTIFY">
M.48.8 Morte e ressurreição</div>
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>992 A ressurreição dos mortos foi revelada progressivamente por Deus a seu povo. A esperança na ressurreição c corporal dos mortos foi-se impondo corno uma conseqüência intrínseca da fé em um Deus criador do homem inteiro, alma e corpo. O criador do céu e da terra é também aquele que mantém fielmente sua aliança com Abraão e sua descendência. E nesta dupla perspectiva que começará a exprimir-se a fé na reação. Nas provações, os mártires Macabeus confessam:</div>
<div align="JUSTIFY">
O Rei do mundo nos fará ressurgir para uma vida eterna, a nós que morremos por suas leis (2Mc 7,9). É desejável passar para a outra vida pelas mãos dos homens, tendo da parte de Deus as esperanças de ser um dia ressuscitado por Ele (2Mc 7,14).<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>996 Desde o início, a fé cristã na ressurreição deparou com incompreensões e oposições. "Em nenhum ponto a fé cristã depara com mais contradição do que em torno da ressurreição da carne." Aceita-se muito comumente que depois da morte a vida da pessoa humana prossiga de um modo espiritual. Mas como crer que este corpo tão manifestamente mortal possa ressuscitar para a vida eterna?<br />
<br /></div>
<span style="color: green;"><div align="JUSTIFY">
M.48.9 Morte eterna no inferno</div>
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1861 O pecado mortal é uma possibilidade radical da liberdade humana, como o próprio amor. Acarreta a perda da caridade e a privação da graça santificante, isto é, do estado de graça. Se este estado não for recuperado mediante o arrependimento e o perdão de Deus, causa a exclusão do Reino de Cristo e a morte eterna no inferno, já que nossa liberdade tem o poder de fazer opções para sempre, sem regresso. No entanto, mesmo podendo julgar que um ato é em si falta grave, devemos confiar o julgamento sobre as pessoas à justiça e à misericórdia de Deus.<br />
<br /></div>
<span style="color: green;"><div align="JUSTIFY">
M.48.10 Morte transformada por Cristo</div>
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1009 A morte é transformada por Cristo. Jesus, o Filho de Deus sofreu também Ele a morte, própria da condição humana. Todavia, apesar de seu pavor diante dela, assumiu-a em um ato de submissão total e livre à vontade de seu Pai. A obediência de Jesus transformou a maldição da morte em bênção.<br />
<br /></div>
<span style="color: green;"><div align="JUSTIFY">
M.48.11 Morte conseqüência do pecado<br />
<br /></div>
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1008 A morte é conseqüência do pecado. Intérprete autêntico das afirmações da Sagrada Escritura e da tradição, o magistério da Igreja ensina que a morte entrou no mundo por causa do pecado do homem. Embora o homem tivesse uma natureza mortal, Deus o destinava a não morrer. A morte foi, portanto, contrária aos desígnios de Deus criador e entrou no mundo como conseqüência do pecado. "A morte corporal, à qual o homem teria sido subtraído se não tivesse pecado", é assim "o último inimigo" do homem a ser vencido (1 Cor 15,26).<br />
<br /></div>
<span style="color: green;"><div align="JUSTIFY">
M.48.12 Morte fim da vida<br />
<br /></div>
</span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1007 A morte é o termo da vida terrestre. Nossas vidas são medidas pelo tempo, ao longo do qual passamos por mudanças, envelhecemos e, como acontece com todos os seres vivos da terra, a morte aparece como o fim normal da vida. Este aspecto da morte marca nossas vidas com um caráter de urgência: a lembrança de nossa mortalidade serve também para recordar-nos de que temos um tempo limitado para realizar nossa vida:<br />
<br /></div>
<div align="JUSTIFY">
Lembra-te de teu Criador nos dias de tua mocidade (...) antes que o pó volte à terra donde veio, e o sopro volte a Deus, que o concedeu (Ecl 12,1.7).<br />
<br />
<br /></div>
<span style="color: green;"><div align="JUSTIFY">
M.48.13 Morte motivo de meditação</div>
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1687 O acolhimento da comunidade. Uma saudação de fé abre a celebração. Os familiares do defunto são acolhidos com uma palavra de consolação" (no sentido do Novo Testamento: a força do Espírito Santo na esperança). A comunidade orante que se reúne escuta também "as palavras de vida eterna". A morte de um membro da comunidade (ou o dia de aniversário, o sétimo ou o trigésimo dia) é um acontecimento que deve fazer ultrapassar as perspectivas "deste mundo" e levar os fiéis às verdadeiras perspectivas da fé em Cristo ressuscitado.<br />
<br />
<br /></div>
<span style="color: green;"><div align="JUSTIFY">
M.48.14 Pena de morte</div>
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>2267 O ensino tradicional da Igreja não exclui, depois de com provadas cabalmente a identidade e a responsabilidade de culpado, o recurso à pena de morte, se essa for a única via praticável para defender eficazmente a vida humana contra o agressor injusto.<br />
<br /></div>
<div align="JUSTIFY">
Se os meios incruentos bastarem para defender as vidas humanas contra o agressor e para proteger a ordem pública e a segurança das pessoas, a autoridade se limitará a esses meios, porque correspondem melhor às condições concretas do bem comum e estão mais conformes à dignidade da pessoa humana.<br />
<br />
<br /></div>
<span style="color: green;"><div align="JUSTIFY">
M.48.15 Preparação para a morte<br />
<br />
<br /></div>
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1014 A Igreja nos encoraja à preparação da hora de nossa morte ("Livra-nos, Senhor, de uma morte súbita e imprevista": antiga ladainha de todos os santos, a pedir à Mãe de Deus que interceda por nós "na hora de nossa morte" (oração da "Ave-Maria") e a entregar-nos a São José, padroeiro da boa morte:</div>
<div align="JUSTIFY">
Em todas as tuas ações, em todos os teus pensamentos deverias comportar-te como se tivesses de morrer hoje. Se tua consciência estivesse tranqüila, não terias muito medo da morte. Seria melhor evitar o pecado que fugir da morte. Se não estás preparado hoje, como o estarás amanhã?</div>
<div align="JUSTIFY">
Louvado sejais, meu Senhor, por nossa irmã, a morte corporal, da qual homem algum pode escapar. Ai dos que morrerem em pecado mortal, felizes aqueles que ela encontrar conforme a vossa santíssima vontade, pois a segunda morte não lhes fará mal.<br />
<br />
<br /></div>
<span style="color: green;"><div align="JUSTIFY">
M.48.16 Provocar a morte de outros<br />
<br /></div>
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>2261 A Escritura determina com precisão a proibição do quinto mandamento: "Não matarás o inocente nem o justo" (Ex 23,7). O assassinato voluntário de um inocente é gravemente contrário à dignidade do ser humano, à regra de ouro e à santidade do Criador. A lei que o proscreve é universalmente válida, isto é, obriga a todos e a cada um, sempre e em toda parte.<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>2269 O quinto mandamento proíbe que se faça algo com a intenção de provocar indiretamente a morte de uma pessoa. A lei moral proíbe expor alguém a um risco mortal sem razão grave, bem como recusar ajuda a uma pessoa em perigo.<br />
<br /></div>
<div align="JUSTIFY">
A aceitação pela sociedade humana de condições de miséria que levem à própria morte sem se esforçar por remediar a situação constitui uma injustiça escandalosa e uma falta grave. Todo aquele que em seus negócios se der a práticas usurárias e mercantis que provoquem a fome e a morte de seus irmãos (homens) comete indiretamente um homicídio, que lhe é imputável.</div>
<div align="JUSTIFY">
O homicídio involuntário não é moralmente imputável. Mas não está isento de falta grave quem, sem razões proporcionais, agiu de maneira a provocar a morte, ainda que sem a intenção de causá-la.<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>2277 Sejam quais forem os motivos e os meios, a eutanásia direta consiste em pôr fim à vida de pessoas deficientes, doentes ou moribundas. É moralmente inadmissível.</div>
<div align="JUSTIFY">
Assim, uma ação ou uma omissão que, em si ou na intenção, gera a morte a fim de suprimir a dor constitui um assassinato gravemente contrário à dignidade da pessoa humana e ao respeito pelo Deus vivo, seu Criador. O erro de juízo no qual se pode ter caído de boa-fé não muda a natureza deste ato assassino, que sempre deve ser condenado e excluído.<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>2296 O transplante de órgãos é conforme à lei moral se os riscos e os danos físicos e psíquicos a que se expõe o doador são proporcionais ao bem que se busca para o destinatário. A doação de órgãos após a morte é um ato nobre e meritório e merece ser encorajado como manifestação de generosa solidariedade.<br />
O transplante de órgãos não é moralmente aceitável se o doador ou seus representante legais não tiverem dado seu expresso consentimento para tal. Além disso, é moralmente inadmissível provocar diretamente mutilação que venha a tornar alguém inválido ou provocar diretamente a morte, mesmo que seja para retardar a morte de outras pessoas.<br />
<br />
<br /></div>
<span style="color: green;"><div align="JUSTIFY">
M.48.17 Respeito aos corpos dos defuntos<br />
<br /></div>
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>2300 Os corpos dos defuntos devem ser tratados com respeito e caridade, na fé e na esperança da ressurreição. O enterro dos mortos é uma obra de misericórdia corporal que honra os filhos de Deus, templos do Espírito Santo.<br />
<br /></div>
<span style="color: green;"><div align="JUSTIFY">
M.48.18 Sofrer a morte pela fé<br />
<br /></div>
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1258 Desde sempre, a Igreja mantém a firme convicção de que as pessoas que morrem em razão da fé, sem terem recebido o Batismo, são batizadas por sua morte por e com Cristo. Este Batismo de sangue, como o desejo do Batismo, acarreta os frutos do Batismo, sem ser sacramento.<br />
<br /></div>
<span style="color: green;"><div align="JUSTIFY">
M.48.19 Visão cristã da morte expressa na liturgia<br />
<br /></div>
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1012 A visão cristã da morte é expressa de forma privilegiada na liturgia da Igreja:</div>
<div align="JUSTIFY">
Senhor, para os que crêem em vós, a vida não é tirada, mas transformada. E, desfeito nosso corpo mortal, nos é dado, nos céus, um corpo imperecível<br />
<br /></div>
<span style="color: green;"><div align="JUSTIFY">
M.48.20 Após a morte<br />
<br /></div>
</span><span style="color: red;"><div align="JUSTIFY">
M.48.20.1 ‘Reincarnação" após a morte não existe<br />
<br /></div>
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1013 A morte é o fim da peregrinação terrestre do homem, do tempo de graça e de misericórdia que Deus lhe oferece para realizar sua vida terrestre segundo o projeto divino e para decidir seu destino último. Quando tiver terminado "o único curso de nossa vida terrestre", não voltaremos mais a outras vidas terrestres. "Os homens devem morrer uma só vez" (Hb 9,27). Não existe "reencarnação" depois da morte.<br />
<br /></div>
<span style="color: red;"><div align="JUSTIFY">
M.48.20.2 Alma e corpo<br />
<br /></div>
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1005 Para ressuscitar com Cristo é preciso morrer com Cristo, é preciso "deixar a mansão deste corpo para ir morar junto do Senhor" (2 Cor 5,8). Nesta "partida" que é a morte, a alma é separada do corpo. Ela será reunida a seu corpo no dia da ressurreição dos mortos<br />
<br /></div>
<span style="color: red;"><div align="JUSTIFY">
M.48.20.3 Destino da alma<br />
<br /></div>
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>366 A Igreja ensina que cada alma espiritual é diretamente criada por Deus - não é "produzida" pelos pais - e é imortal: ela não perece quando da separação do corpo na morte e se unirá novamente ao corpo na ressurreição final.<br />
<br /></div>
<span style="color: red;"><div align="JUSTIFY">
M.48.20.4 Destino dos justos<br />
<br /></div>
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>989 Cremos firmemente - e assim esperamos - que, da mesma forma que Cristo ressuscitou verdadeiramente dos mortos, e vive para sempre, assim também, depois da morte, os justos viverão para sempre com Cristo ressuscitado e que Ele os ressuscitará no último dia. Como a ressurreição de Cristo, também a nossa será obra da Santíssima Trindade:<br />
<br /></div>
<div align="JUSTIFY">
Se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos habita em vós, aquele que ressuscitou Cristo Jesus dentre os mortos dar vida também aos vossos corpos mortais, mediante o seu Espírito que habita em vós (Rm 8,11).<br />
<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1027 Este mistério de comunhão bem-aventurada com Deus e com todos os que estão em Cristo supera toda compreensão e toda imaginação. A Escritura fala-nos dele em imagens: vida, luz, paz, festim de casamento, vinho do Reino, casa do Pai, Jerusalém celeste, Paraíso. "O que os olhos não viram, os ouvidos não ouviram e o coração do homem não percebeu, isso Deus preparou para aqueles que o amam" (1Cor 2,9).<br />
<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1028 Em razão de sua transcendência, Deus só poder ser visto tal como é quando Ele mesmo abrir seu mistério à contemplação direta do homem e o capacitar para tanto. Esta contemplação de Deus em sua glória celeste é chamada pela Igreja de "visão beatifica".</div>
<div align="JUSTIFY">
Qual não ser tua glória e tua felicidade: ser admitido a ver a Deus, ter a honra de participar das alegrias da salvação e da luz eterna na companhia de Cristo, o Senhor teu Deus (...) desfrutar no Reino dos Céus, na companhia dos justos e dos amigos de Deus, as alegrias da imortalidade adquirida.<br />
<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1029 Na glória do Céu, os bem-aventurados continuam a cumprir com alegria a vontade de Deus em relação aos outros homens e à criação inteira. Já reinam com Cristo; com Ele "reinarão pelos séculos dos séculos" (Ap 22,5).<br />
<br /></div>
<span style="color: red;"></span></b><span style="color: red;"></span><br />
<div align="JUSTIFY">
<span style="color: red;"><b>M.48.20.5 Inferno vide </b></span><b><a href="http://www.catecismo-az.kit.net/h/inferno.html">Inferno</a></b><b><span style="color: red;"></span></b><br />
<br /></div>
<b><span style="color: red;"></span><span style="font-size: medium;"></span></b><br />
<div align="JUSTIFY">
<b><span style="font-size: medium;">§</span>1033 Não podemos estar unidos a Deus se não fizermos livremente a opção de amá-lo. Mas não podemos amar a Deus se pecamos gravemente contra Ele, contra nosso próximo ou contra nós mesmos: "Aquele que não ama permanece na morte. Todo aquele que odeia seu irmão é homicida; e sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele" (1 Jo 3,14-15). Nosso Senhor adverte-nos de que seremos separados dele se deixarmos de ir ao encontro das necessidades graves dos pobres e dos pequenos que são seus irmãos morrer em pecado mortal sem ter-se arrependido dele e sem acolher o amor misericordioso de Deus significa ficar separado do Todo-Poderoso para sempre, por nossa própria opção livre. E é este estado de auto-exclusão definitiva da comunhão com Deus e com os bem-aventurados que se designa com a palavra "inferno".</b><br />
<b><br /></b></div>
<b>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1034 Jesus fala muitas vezes da "Geena", do "fogo que não se apaga", reservado aos que recusam até o fim de sua vida crer e converter-se, e no qual se pode perder ao mesmo tempo a alma e o corpo. Jesus anuncia em termos graves que "enviar seus anjos, e eles erradicarão de seu Reino todos os escândalos e os que praticam a iniquidade, e os lançarão na fornalha ardente" (Mt 13,41-42), e que pronunciar a condenação: "Afastai-vos de mim malditos, para o fogo eterno!" (Mt 25,41).<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1035 O ensinamento da Igreja afirma a existência e a eternidade do inferno. As almas dos que morrem em estado de pecado mortal descem imediatamente após a morte aos infernos, onde sofrem as penas do Inferno, "o fogo eterno". A pena principal do Inferno consiste na separação eterna de Deus, o Único em quem o homem pode ter a vida e a felicidade para as quais foi criado e às quais aspira.<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1036 As afirmações da Sagrada Escritura e os ensinamentos da Igreja acerca do Inferno são um chamado à responsabilidade com a qual o homem deve usar de sua liberdade em vista de seu destino eterno. Constituem também um apelo insistente à conversão: "Entrai pela porta estreita, porque largo e espaçoso é o caminho que conduz à perdição. E muitos são os que entram por ele. Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho que conduz à vida. E poucos são os que o encontram" (Mt 7,13-14): Como desconhecemos o dia e a hora, conforme a advertência do Senhor, vigiemos constantemente para que, terminado o único curso de nossa vida terrestre, possamos entrar com ele para as bodas e mereçamos ser contados entre os benditos, e não sejamos, como servos maus e preguiçosos, obrigados a ir para o fogo eterno, para as trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes.<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1037 Deus não predestina ninguém para o Inferno; para isso é preciso uma aversão voluntária a Deus (um pecado mortal) e persistir nela até o fim. Na Liturgia Eucarística e nas orações cotidianas de seus fiéis, a Igreja implora a misericórdia de Deus, que quer "que ninguém se perca, mas que todos venham a converter-se" (2Pd 3,9): Recebei, ó Pai, com bondade, a oferenda de vossos servos e de toda a vossa família; dai-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da condenação e acolhei-nos entre os vossos eleitos.<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1038 A ressurreição de todos os mortos, "dos justos e dos injustos" (At 24,15), antecederá o Juízo Final. Este será "a hora em que todos os que repousam nos sepulcros ouvirão sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para uma ressurreição de vida; os que tiverem praticado o mal, para uma ressurreição de julgamento" (Jo 5,28-29). Então Cristo "virá em sua glória, e todos os anjos com Ele. (...) E serão reunidas em sua presença todas as nações, e Ele há de separar os homens uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos, e por as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. (...) E irão estes para o castigo eterno, e os justos irão para a Vida Eterna" (Mt 25,31-33.46).<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1039 É diante de Cristo - que é a Verdade - que será definitivamente desvendada a verdade sobre a relação de cada homem com Deus. O Juízo Final há de revelar até as últimas conseqüências o que um tiver feito de bem ou deixado de fazer durante sua vida terrestre:</div>
<div align="JUSTIFY">
Todo o mal que os maus praticam é registrado sem que o saibam. No dia em que "Deus não se calará" (Sl 50,3), voltar-se-á para os maus: "Eu havia", dir-lhes-á, "colocado na terra meus pobrezinhos para vós. Eu, seu Chefe, reinava no céu à direita do meu Pai, mas na terra os meus membros passavam fome. Se tivésseis dado aos meus membros, vosso dom teria chegado até a Cabeça. Quando coloquei meus pobrezinhos na terra, os constituí meus tesoureiros para recolher vossas boas obras em meu tesouro; vós, porém, nada depositastes em suas mãos, razão por que nada possuís junto a mim"<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1040 O Juízo Final acontecerá por ocasião da volta gloriosa de Cristo. Só o Pai conhece a hora e o dia desse Juízo, só Ele decide de seu advento. Por meio de seu Filho, Jesus Cristo, Ele pronunciará então sua palavra definitiva sobre toda a história. Conheceremos então o sentido último de toda a obra da criação e de toda a economia da salvação, e compreenderemos os caminhos admiráveis pelos quais sua providência terá conduzido tudo para seu fim último. O Juízo Final revelará que a justiça de Deus triunfa de todas as injustiças cometidas por suas criaturas e que seu amor é mais forte que a morte.<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1041 A mensagem do Juízo Final é apelo à conversão enquanto Deus ainda dá aos homens "o tempo favorável, o tempo da salvação" (2Cor 6,2). O Juízo Final inspira o santo temor de Deus. Compromete com a justiça do Reino de Deus. Anuncia a "bem-aventurada esperança" (Tt 2,13) da volta do Senhor, que "virá para ser glorificado na pessoa de seus santos e para ser admirado na pessoa de todos aqueles que creram (2Ts 1,10).<br />
<br />
<br /></div>
<span style="color: red;"><div align="JUSTIFY">
M.48.20.6 Juízo particular<br />
<br /></div>
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1021 A morte põe fim à vida do homem como tempo aberto ao acolhimento ou à recusa da graça divina manifestada em Cristo. O Novo Testamento fala do juízo principalmente na perspectiva do encontro final com Cristo na segunda vinda deste, mas repetidas vezes afirma também a retribuição, imediatamente depois da morte, de cada um em função de suas obras e de sua fé. A parábola do pobre Lázaro e a palavra de Cristo na cruz ao bom ladrão assim como outros textos do Novo Testamento, falam de um destino último da alma pode ser diferente para uns e outros.<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1022 Cada homem recebe em sua alma imortal a retribuição eterna a partir do momento da morte, num Juízo Particular que coloca sua vida em relação à vida de Cristo, seja por meio de uma purificação, seja para entrar de imediato na felicidade do céu, seja para condenar-se de imediato para sempre.</div>
<div align="JUSTIFY">
No entardecer de nossa vida, seremos julgados sobre o amor.<br />
<br /></div>
<span style="color: red;"><div align="JUSTIFY">
M.48.20.7 Nenhuma penitência após a morte<br />
<br /></div>
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>393 É o caráter irrevogável de sua opção, e não uma deficiência da infinita misericórdia divina, que faz com que o pecado dos anjos não possa ser perdoado. "Não existe arrependimento para eles depois da queda, como não existe para os homens após a morte."<br />
<br />
<br /></div>
<span style="color: red;"><div align="JUSTIFY">
M.48.20.8 Purificação final ou purgatório<br />
<br /></div>
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1030 Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida sua salvação eterna, passam, após sua morte, por uma purificação, a fim de obter a santidade necessária para entrar na alegria do Céu.<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1031 A Igreja denomina Purgatório esta purificação final dos eleitos, que é completamente distinta do castigo dos condenados. A Igreja formulou a doutrina da fé relativa ao Purgatório sobretudo no Concílio de Florença e de Trento. Fazendo referência a certos textos da Escritura, a tradição da Igreja fala de um fogo purificador:</div>
<div align="JUSTIFY">
No que concerne a certas faltas leves, deve-se crer que existe antes do juízo um fogo purificador, segundo o que afirma aquele que é a Verdade, dizendo, que, se alguém tiver pronunciado uma blasfêmia contra o Espírito Santo, não lhe será perdoada nem presente século nem no século futuro (Mt 12,32). Desta afirmação podemos deduzir que certas faltas podem ser perdoadas no século presente, ao passo que outras, no século futuro.<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1032 Este ensinamento apoia-se também na prática da oração pelos defuntos, da qual já a Sagrada Escritura fala: "Eis por que ele [Judas Macabeu) mandou oferecer esse sacrifício expiatório pelos que haviam morrido, a fim de que fossem absolvidos de seu pecado" (2Mc 12,46). Desde os primeiros tempos a Igreja honrou a memória dos defuntos e ofereceu sufrágios em seu favor, em especial o sacrifício eucarístico, a fim de que, purificados, eles possam chegar à visão beatífica de Deus. A Igreja recomenda também as esmolas, as indulgências e as obras de penitência em favor dos defuntos:</div>
<div align="JUSTIFY">
Levemo-lhes socorro e celebremos sua memória. Se os filhos de Jó foram purificados pelo sacrifício de seu pai que deveríamos duvidar de que nossas oferendas em favor dos mortos lhes levem alguma consolação? Não hesitemos em socorrer os que partiram e em oferecer nossas orações por eles.<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1472 AS PENAS DO PECADO Para compreender esta doutrina e esta prática da Igreja, é preciso admitir que o pecado tem uma dupla conseqüência. O pecado grave priva-nos da comunhão com Deus e, consequentemente, nos toma incapazes da vida eterna; esta privação se chama "pena eterna" do pecado. Por outro lado, todo pecado, mesmo venial, acarreta um apego prejudicial às criaturas que exige purificação, quer aqui na terra, quer depois da morte, no estado chamado "purgatório". Esta purificação liberta da chamada "pena temporal" do pecado. Essas duas penas não devem ser concebidas como uma espécie de vingança infligida por Deus do exterior, mas, antes, como uma conseqüência da própria natureza do pecado. Uma conversão que procede de uma ardente caridade pode chegar à total purificação do pecador, de tal modo que não haja mais nenhuma pena.</div>
<span style="color: red;"><div align="JUSTIFY">
M.48.20.9 Ressurreição da carne<br />
<br /></div>
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>990 O termo "carne" designa o homem em sua condição de fraqueza e de mortalidade. A "ressurreição da carne" significa que após a morte não haverá somente a vida da alma imortal, mas que mesmo os nossos "corpos mortais" (Rm 8,11) readquirirão vida.<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>996 Desde o início, a fé cristã na ressurreição deparou com incompreensões e oposições. "Em nenhum ponto a fé cristã depara com mais contradição do que em torno da ressurreição da carne." Aceita-se muito comumente que depois da morte a vida da pessoa humana prossiga de um modo espiritual. Mas como crer que este corpo tão manifestamente mortal possa ressuscitar para a vida eterna?<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>997 Que é "ressuscitar"? Na morte, que é separação da alma e do corpo, o corpo do homem cai na corrupção, ao passo que sua alma vai ao encontro de Deus, ficando à espera de ser novamente unida a seu corpo glorificado. Deus, em sua onipotência, restituirá definitivamente a vida incorruptível a nossos corpos, unindo-os às nossas almas, pela virtude da Ressurreição de Jesus.<br />
<br /></div>
<span style="color: red;"><div align="JUSTIFY">
M.48.20.10 Viver no céu é "estar com Cristo"<br />
<br /></div>
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1023 Os que morrem na graça e na amizade de Deus, e que estão totalmente purificados, vivem para sempre com Cristo. São para sempre semelhantes a Deus, porque o vêem "tal como ele é" (1Jo 3,2), face a face (1Cor 13,12):</div>
<div align="JUSTIFY">
Com nossa autoridade apostólica definimos que, segundo a disposição geral de Deus, as almas de todos os santos mortos antes da Paixão de Cristo (...) e de todos os outros fiéis mortos depois de receberem o santo Batismo de Cristo, nos quais não houve nada a purificar quando morreram, (...) ou ainda, se houve ou há algo a purificar, quando, depois de sua morte, tiverem acabado de fazê-lo, (...) antes mesmo da ressurreição em seus corpos e do juízo geral, e isto desde a ascensão do Senhor e Salvador Jesus Cristo ao céu, estiveram, estão e estarão no Céu, no Reino dos Céus e no paraíso celeste com Cristo, admitidos na sociedade dos santos anjos. Desde a paixão e a morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, viram e vêem a essência divina com uma visão intuitiva e até face a face, sem a mediação de nenhuma criatura.<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1024 Essa vida perfeita com a Santíssima Trindade, essa comunhão de vida e de amor com ela, com a Virgem Maria, os anjos e todos os bem-aventurados, é denominada "o Céu". O Céu é o fim último e a realização das aspirações mais profundas do homem, o estado de felicidade suprema e definitiva.<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1025 Viver no Céu é "viver com Cristo". Os eleitos vivem "nele", mas lá conservam - ou melhor, lá encontram - sua verdadeira identidade, seu próprio nome.</div>
<div align="JUSTIFY">
"Vita est enim esse cum Christo; ideo ubi Christus, ibi vita, ibi regnum - Vida é, de fato, estar com Cristo; aí onde está Cristo, aí está a Vida, aí está o Reino".<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1026 Por sua Morte e Ressurreição, Jesus Cristo nos "abriu" o Céu. A vida dos bem-aventurados consiste na posse em plenitude dos frutos da redenção operada por Cristo, que associou à sua glorificação celeste os que creram nele e que ficaram fiéis à sua vontade. O céu é a comunidade bem-aventurada de todos os que estão perfeitamente incorporados a Ele.<br />
<br /></div>
<span style="color: red;"><div align="JUSTIFY">
M.48.20.11 Vocação para participar da vida da Trindade<br />
<br /></div>
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>265 Pela graça do Batismo "em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28,19) somos chamados a compartilhar da vida da Santíssima Trindade, aqui na terra, na obscuridade da fé, e para além da morte, na luz eterna.<br />
<br /></div>
<span style="color: green;"><div align="JUSTIFY">
M.48.21 Interpretações cristãs da morte</div>
</span><span style="color: red;"><div align="JUSTIFY">
M.48.21.1 Conseqüência do pecado<br />
<br /></div>
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>400 A harmonia na qual estavam, estabelecida graças à justiça original, está destruída; o domínio das faculdades espirituais da alma sobre o corpo é rompido; a união entre o homem e a mulher é submetida a tensões; suas relações serão marcadas pela cupidez e pela dominação (cf. Gn 3, 16). A harmonia com a criação está rompida: a criação visível tornou-se para o homem estranha e hostil. Por causa do homem, a criação está submetida "à servidão da corrupção". Finalmente, vai realizar-se a conseqüência explicitamente anunciada para o caso de desobediência: o homem "voltará ao pó do qual é formado" A morte entra na história da humanidade.<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>401 A partir do primeiro pecado, uma verdadeira "invasão" do pecado inunda o mundo: o fratricídio cometido por Caim contra Abel; a corrupção universal em decorrência do pecado; na história de Israel, o pecado se manifesta freqüentemente e sobretudo como uma infidelidade ao Deus da Aliança e como transgressão da Lei de Moisés; e mesmo após a Redenção de Cristo, entre os cristãos, o pecado se manifesta de muitas maneiras. A Escritura e a Tradição da Igreja não cessam de recordar a presença e a universalidade do pecado na história do homem:</div>
<div align="JUSTIFY">
O que nos é manifestado pela Revelação divina concorda com a própria experiência. Pois o homem, olhando para seu coração, descobre-se também inclinado ao mal e mergulhado em múltiplos males que não podem provir de seu Criador, que é bom. Recusando-se muitas vezes a reconhecer Deus como seu princípio, o homem destruiu a devida ordem em relação ao fim último e, ao mesmo tempo, toda a sua harmonia consigo mesmo, com os outros homens e com as coisas criadas.<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>402 CONSEQÜÊNCIAS DO PECADO DE ADÃO PARA A HUMANIDADE</div>
<div align="JUSTIFY">
Todos os homens estão implicados no pecado de Adão. São Paulo o afirma: "Pela desobediência de um só homem, todos se tornaram pecadores" (Rm 5,19). "Como por meio de um só homem o pecado entrou no mundo e, pelo pecado, a morte, assim a morte passou para todos os homens, porque todos pecaram..." (Rm 5,12). A universalidade do pecado e da morte o Apóstolo opõe a universalidade da salvação em Cristo: "Assim como da falta de um só resultou a condenação de todos os homens, do mesmo modo, da obra de justiça de um só (a de Cristo), resultou para todos os homens justificação que traz a vida" (Rm 5,18).<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>403 Na linha de São Paulo, a Igreja sempre ensinou que a imensa miséria que oprime os homens e sua inclinação para o mal e para a morte são incompreensíveis, a não ser referindo-se ao pecado de Adão e sem o fato de que este nos transmitiu um pecado que por nascença nos afeta a todos e é "morte da alma". Em razão desta certeza de fé, a Igreja ministra o batismo para a remissão dos pecados mesmo às crianças que não cometeram pecado pessoal.<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1008 A morte é conseqüência do pecado. Intérprete autêntico das afirmações da Sagrada Escritura e da tradição, o magistério da Igreja ensina que a morte entrou no mundo por causa do pecado do homem. Embora o homem tivesse uma natureza mortal, Deus o destinava a não morrer. A morte foi, portanto, contrária aos desígnios de Deus criador e entrou no mundo como conseqüência do pecado. "A morte corporal, à qual o homem teria sido subtraído se não tivesse pecado", é assim "o último inimigo" do homem a ser vencido (1 Cor 15,26).<br />
<br />
<br /></div>
<span style="color: red;"><div align="JUSTIFY">
M.48.21.2 Consumação do novo nascimento<br />
<br /></div>
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1682 O dia da morte inaugura para o cristão, ao final de sua vida sacramental, a consumação de seu novo nascimento iniciado no Batismo, a "semelhança" definitiva à "imagem do Filho", conferida pela unção do Espirito Santo, e a participação na festa do Reino, antecipada na Eucaristia, mesmo necessitando de últimas purificações para vestir a roupa nupcial.<br />
<br /></div>
<span style="color: red;"><div align="JUSTIFY">
M.48.21.3 Entrada na vida eterna<br />
<br /></div>
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1020 O cristão, que une sua própria morte à de Jesus, vê a morte como um caminhar ao seu encontro e uma entrada na Vida Eterna. Depois de a Igreja, pela última vez, pronunciar as palavras de perdão da absolvição de Cristo sobre o cristão moribundo, selá-lo pela última vez com uma unção fortificadora e dar-lhe o Cristo no viático como alimento para a Viagem, diz-lhe com doce segurança estas palavras:</div>
<div align="JUSTIFY">
Deixa este mundo, alma cristã, em nome do Pai Todo-Poderoso que te criou, em nome de Jesus Cristo, o Filho de Deus vivo, que sofreu por ti, em nome do Espírito Santo que foi derramado em ti. Toma teu lugar hoje na paz e fixa tua morada com Deus na santa Sião, com a Virgem Maria, a Mãe de Deus, com São José, os anjos e todos os santos de Deus. (...) Volta para junto de teu Criador, que te formou do pó da terra. Que na hora em que tua alma sair de teu corpo se apressem a teu encontro Maria, os anjos e todos os santos. (...) Que possas ver teu Redentor face a face (...).<br />
<br /></div>
<span style="color: red;"><div align="JUSTIFY">
M.48.21.4 Participação na morte do Senhor<br />
<br /></div>
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1006 "É diante da morte que o enigma da condição humana atinge seu ponto mais alto." Em certo sentido, a morte corporal é natural; mas para a fé ela é na realidade "salário do pecado" (Rm 6,23). E, para os que morrem na graça de Cristo, é uma participação na morte do Senhor, a fim de poder participar também de sua Ressurreição.<br />
<br /></div>
<span style="color: red;"><div align="JUSTIFY">
M.48.21.5 Sentido positivo da morte<br />
<br /></div>
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1010 Graças a Cristo, a morte cristã tem um sentido positivo. "Para mim, a vida é Cristo, e morrer é lucro" (Fl 1,21). "Fiel é esta palavra: se com Ele morremos, com Ele viveremos" (2Tm 1,11). A novidade essencial da morte cristã está nisto: pelo Batismo, o cristão já está sacramentalmente "morto com Cristo", para Viver de uma vida nova; e, se morrermos na graça de Cristo, a morte física consuma este "morrer com Cristo" e completa, assim, nossa incorporação a ele em seu ato redentor:</div>
<div align="JUSTIFY">
É bom para mim morrer em ("eis") Cristo Jesus, melhor do que reinar até as extremidades da terra. É a Ele que procuro, Ele que morreu por nós: é Ele que quero, Ele que ressuscitou por nós. Meu nascimento aproxima-se. (...) Deixai-me receber a pura luz; quando tiver chegado lá, serei homem.<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1011 Na morte, Deus chama o homem a si. É por isso que o cristão pode sentir, em relação à morte, um desejo semelhante ao de São Paulo: "O meu desejo é partir e ir estar com Cristo" (Fl 1,23); e pode transformar sua própria morte em um ato de obediência e de amor ao Pai, a exemplo de Cristo:</div>
<div align="JUSTIFY">
Meu desejo terrestre foi crucificado; (...) há em mim uma água viva que murmura e que diz dentro de mim: "Vem para o Pai".</div>
<div align="JUSTIFY">
Quero ver a Deus, e para vê-lo é preciso morrer.</div>
<div align="JUSTIFY">
Eu não morro, entro na vida.<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1014 A Igreja nos encoraja à preparação da hora de nossa morte ("Livra-nos, Senhor, de uma morte súbita e imprevista": antiga ladainha de todos os santos, a pedir à Mãe de Deus que interceda por nós "na hora de nossa morte" (oração da "Ave-Maria") e a entregar-nos a São José, padroeiro da boa morte:</div>
<div align="JUSTIFY">
Em todas as tuas ações, em todos os teus pensamentos deverias comportar-te como se tivesses de morrer hoje. Se tua consciência estivesse tranqüila, não terias muito medo da morte. Seria melhor evitar o pecado que fugir da morte. Se não estás preparado hoje, como o estarás amanhã?</div>
<div align="JUSTIFY">
Louvado sejais, meu Senhor, por nossa irmã, a morte corporal, da qual homem algum pode escapar. Ai dos que morrerem em pecado mortal, felizes aqueles que ela encontrar conforme a vossa santíssima vontade, pois a segunda morte não lhes fará mal.<br />
<br /></div>
<span style="color: red;"><div align="JUSTIFY">
M.48.21.6 Sinal da fraqueza humana<br />
<br /></div>
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>2448 "Sob suas múltiplas formas - extrema privação material, opressão injusta, enfermidades físicas e psíquicas e, por fim, a morte -, a miséria humana é o sinal manifesto da condição natural da fraqueza em que o homem se encontra após o primeiro pecado e da necessidade de uma salvação. É por isso que ela atrai a compaixão de Cristo Salvador, que quis assumi-la sobre si, identificando-se com os 'mais pequeninos entre seus irmãos'. É também por isso que todos aqueles que ela atinge são objeto de um amor preferencial por parte da Igreja, que, desde as suas origens, apesar das falhas de muitos de seus membros, não deixou nunca de trabalhar por aliviá-los, defendê-los e libertá-los. Ela o faz por meio de inúmeras obras de beneficência, que continuam a ser, sempre e por toda parte, indispensáveis."<br />
<br /></div>
<span style="color: red;"><div align="JUSTIFY">
M.48.21.7 Termo da vida terrestre<br />
<br /></div>
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1007 A morte é o termo da vida terrestre. Nossas vidas são medidas pelo tempo, ao longo do qual passamos por mudanças, envelhecemos e, como acontece com todos os seres vivos da terra, a morte aparece como o fim normal da vida. Este aspecto da morte marca nossas vidas com um caráter de urgência: a lembrança de nossa mortalidade serve também para recordar-nos de que temos um tempo limitado para realizar nossa vida:</div>
<div align="JUSTIFY">
Lembra-te de teu Criador nos dias de tua mocidade (...) antes que o pó volte à terra donde veio, e o sopro volte a Deus, que o concedeu (Ecl 12,1.7).<br />
<br /></div>
<span style="color: green;"></span></b><span style="color: green;"></span><br />
<div align="JUSTIFY">
<span style="color: green;"><b>M.48.22 Morte de Jesus vide </b></span><b><a href="http://www.cic-ac.kit.net/c/cristo-paixao.html">Cristo: Morte</a></b><b><span style="color: green;"></span></b><br />
<br /></div>
<b><span style="color: green;"></span><span style="color: red;"></span></b><br />
<div align="JUSTIFY">
<b><span style="color: red;">M.48.22.1 Característica da morte de Jesus</span></b><br />
<b><span style="color: red;"><br /></span></b></div>
<b><span style="color: red;">
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>627 A Morte de Cristo foi uma Morte verdadeira enquanto pôs fim à sua existência humana terrestre. Mas, devido à união que a pessoa do Filho manteve com o seu corpo, não estamos diante de um cadáver como os outros, porque "não era possível que a morte o retivesse em seu poder" (At 2,24) e porque "a virtude divina preservou o corpo de Cristo da corrupção". Sobre Cristo pode-se dizer ao mesmo tempo: "Ele foi eliminado da terra dos vivos" (Is 53,8) e "Minha carne repousará na esperança, porque não abandonarás minha alma no Hades, nem permitirás que teu Santo veja a corrupção" (At 2,26-27). A Ressurreição de Jesus "no terceiro dia" (1 Cor 15,4; Lc 24,46) foi a prova disso, pois se pensava que a corrupção se manifestaria a partir do quarto dia.<br />
<br /></div>
<span style="color: red;"><div align="JUSTIFY">
M.48.22.2 Descida de Cristo aos infernos<br />
<br /></div>
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>632 As freqüentes afirmações do Novo Testamento segundo as quais Jesus "ressuscitou dentre os mortos" (1Cor 15,20) pressupõem, anteriormente à ressurreição, que este tenha ficado na Morada dos Mortos. Este é o sentido primeiro que a pregação apostólica deu à descida de Jesus aos Infernos: Jesus conheceu a morte como todos os seres humanos e com sua alma esteve com eles na Morada dos Mortos. Mas para lá foi como Salvador, proclamando a boa notícia aos espíritos que ali estavam aprisionados.<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>633 A Escritura denomina a Morada dos Mortos, para a qual Cristo morto desceu, de os Infernos, o sheol ou o Hades, Visto que os que lá se encontram estão privados da visão de Deus. Este é, com efeito, o estado de todos os mortos, maus ou justos, à espera do Redentor que não significa que a sorte deles seja idêntica, como mostra Jesus na parábola do pobre Lázaro recebido no "seio de Abraão". "São precisamente essas almas santas, que esperavam seu Libertador no seio de Abraão, que Jesus libertou ao descer aos Infernos". Jesus não desceu aos Infernos para ali libertar os condenados nem para destruir o Inferno da condenação, mas para libertar os justos que o haviam precedido.<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>634 "A Boa Nova foi igualmente anunciada aos mortos..." (1Pd 4,6). A descida aos Infernos é o cumprimento, até sua plenitude, do anúncio evangélico da salvação. É a fase última da missão messiânica de Jesus, fase condensada no tempo, mas imensamente vasta em sua significação real de extensão da obra redentora a todos os homens de todos os tempos e de todos os lugares, pois todos os que são salvos se tomaram participantes da Redenção.<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>635 Cristo desceu, portanto, no seio da terra, a fim de que "os mortos ouçam a voz do Filho de Deus e os que a ouvirem vivam" (Jo 5,25). Jesus, "o Príncipe da vida", "destruiu pela morte o dominador da morte, isto é, O Diabo, e libertou os que passaram toda a vida em estado de servidão, pelo temor da morte" (Hb 2,5). A partir de agora, Cristo ressuscitado "detém a chave da morte e do Hades" (Ap 1,18), e "ao nome de Jesus todo joelho se dobra no Céu, na Terra e nos Infernos" (Fl 2,10).<br />
<br /></div>
<div align="JUSTIFY">
Um grande silêncio reina hoje na terra, um grande silêncio e uma grande solidão. Um grande silêncio porque o Rei dorme. A terra tremeu e acalmou-se porque Deus adormeceu na carne e foi acordar os que dormiam desde séculos... Ele vai procurar Adão, nosso primeiro Pai, a ovelha perdida. Quer ir visitar todos os que se assentaram nas trevas e à sombra da morte. Vai libertar de suas dores aqueles dos quais é filho e para os quais é Deus: Adão acorrentado e Eva com ele cativa. "Eu sou teu Deus, e por causa de ti me tornei teu filho. Levanta-te, tu que dormes, pois não te criei para que fiques prisioneiro do Inferno: Levanta-te dentre os mortos, eu sou a Vida dos mortos."<br />
<br /></div>
<span style="color: red;"><div align="JUSTIFY">
M.48.22.3 Efeito da morte de Cristo<br />
<br /></div>
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>1019 Jesus, o Filho de Deus, sofreu livremente a morte por nós em uma submissão total e livre à vontade de Deus, seu Pai. Por sua morte ele venceu a morte, abrindo, assim, a todos os homens a possibilidade da salvação.<br />
<br /></div>
<span style="color: red;"><div align="JUSTIFY">
M.48.22.4 Jesus aceita a morte<br />
<br /></div>
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>609 Ao abraçar em seu coração humano o amor do Pai pelos homens, Jesus "amou-os até o fim" (Jo 13,11), "pois ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos" (Jo 15,13). Assim, no sofrimento e na morte, sua humanidade se tornou o instrumento livre e perfeito de seu amor divino, que quer a salvação dos homens. Com efeito, aceitou livremente sua Paixão e sua Morte por amor de seu Pai e dos homens, que o Pai quer salvar: "Ninguém me tira a vida, mas eu a dou livremente" (Jo 10,18). Daí a liberdade soberana do Filho de Deus quando Ele mesmo vai ao encontro da morte.<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>612 O cálice da Nova Aliança, que Jesus antecipou na Ceia, oferecendo-se a si mesmo, aceita-o em seguida das mãos do Pai em sua agonia no Getsêmani, tornando-se "obediente até a morte" (Fl 2,8). Jesus ora: "Meu Pai, se for possível, que passe de mim este cálice..." (Mt 26,39). Exprime assim o horror que a morte representa para sua natureza humana. Com efeito, a natureza humana de Jesus, como a nossa, está destinada à Vida Eterna; além disso, diversamente da nossa, ela é totalmente isenta de pecado, que causa a morte"; mas ela é sobretudo assumida pela pessoa divina do "Príncipe da Vida", do "vivente". Ao aceitar em sua vontade humana que a vontade do Pai seja feita, aceita sua morte como redentora para "carregar em seu próprio corpo os nossos pecados sobre o madeiro" (1Pd 2,24).<br />
<br /></div>
<span style="color: red;"><div align="JUSTIFY">
M.48.22.5 Responsabilidade sobre a morte de Jesus<br />
<br /></div>
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>597 Levando em conta a complexidade histórica do processo de Jesus manifestada nos relatos evangélicos, e qualquer que possa ser o pecado pessoal dos atores do processo (Judas, o Sinédrio, Pilatos), conhecido só de Deus, não se pode atribuirá responsabilidade ao conjunto dos judeus de Jerusalém, a despeito dos gritos de uma multidão manipulada e das censuras globais contidas nos apelos à conversão depois de Pentecostes. O próprio Jesus, ao perdoar na cruz, e Pedro, depois dele, apelaram para a "ignorância" dos judeus de Jerusalém e até dos chefes deles. Menos ainda pode-se, a partir do grito do povo: "Seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos" (Mt 27,25), que significa uma fórmula de ratificação, estender a responsabilidade aos outros judeus no espaço e no tempo.<br />
<br /></div>
<span style="color: red;"><div align="JUSTIFY">
M.48.22.6 Significação da morte de Jesus<br />
<br /></div>
</span><span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>571 O mistério pascal da Cruz e da Ressurreição de Cristo está no centro da Boa Nova que os apóstolos e a Igreja, na esteira deles, devem anunciar ao mundo. O projeto salvador de Deus realizou-se "uma vez por todas" (Hb 9,26) pela morte redentora de seu Filho, Jesus Cristo.<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>599 A morte violenta de Jesus não foi o resultado do acaso um conjunto infeliz de circunstâncias. Ela faz parte do mistério do projeto de Deus, como explica São Pedro aos judeus de Jerusalém já em seu primeiro discurso de Pentecostes: "Ele foi entregue Segundo o desígnio determinado e a presciência de Deus" (At 2,23). Esta linguagem bíblica não significa que os que "entregaram Jesus" tenham sido apenas executores passivos de um roteiro escrito de antemão por Deus.<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>601 Este projeto divino de salvação mediante a morte do "Servo, o Justo" havia sido anunciado antecipadamente na Escritura como um mistério de redenção universal, isto é, de resgate que liberta os homens da escravidão do pecado. São Paulo, em sua confissão de fé que diz ter "recebido secundum Scripturas", professa que "Cristo morreu por nossos pecados segundo as Escrituras. A morte redentora de Jesus cumpre em particular a profecia do Servo Sofredor.<br />
<br />
Jesus mesmo apresentou o sentido de sua vida e de sua morte à luz do Servo Sofredor. Após a sua Ressurreição, ele deu esta interpretação das Escrituras aos discípulos de Emaús, e depois aos próprios apóstolos.<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>605 Este amor não exclui ninguém. Jesus lembrou-o na conclusão da parábola da ovelha perdida: "Assim, também, não é da vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca" (Mt 18,14). Afirma ele "dar sua vida em resgate por muitos" (Mt 20,28); este último termo não é restritivo: opõe o conjunto da humanidade à única pessoa do Redentor que se entrega para salvá-la. A Igreja, no seguimento dos apóstolos, ensina que Cristo morreu por todos os homens sem exceção: "Não há, não houve e não haverá nenhum homem pelo qual Cristo não tenha sofrido".<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>613 A morte de Cristo é ao mesmo tempo o sacrifício pascal, que realiza a redenção definitiva dos homens pelo "cordeiro que tira o pecado do mundo", e o sacrifício da Nova Aliança, que reconduz o homem à comunhão com Deus, reconciliando-o com ele pelo "sangue derramado por muitos para remissão dos pecados".<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>614 Este sacrifício de Cristo é único. Ele realiza e supera todos os sacrifícios. Ele é primeiro um dom do próprio Deus Pai: é o Pai que entrega seu Filho para reconciliar-nos consigo. É ao mesmo tempo oferenda do Filho de Deus feito homem, o qual, livremente e por amor, oferece sua vida a seu Pai pelo Espírito Santo, para reparar nossa desobediência.<br />
<br /></div>
<span style="font-size: medium;"></span><div align="JUSTIFY">
<span style="font-size: medium;">§</span>624 "Pela graça de Deus, Ele provou a morte em favor de todos os homens" (Hb 2,9). Em seu projeto de salvação, Deus dispôs que seu Filho não somente "morresse por nossos pecados" (1Cor 15,3), mas também que "provasse a morte", isto é, conhecesse o estado de morte, o estado de separação entre sua alma e seu corpo, durante o tempo compreendido entre o momento em que expirou na cruz e o momento em que ressuscitou. Este estado do Cristo morto é o mistério do sepulcro e da descida aos Infernos. É o mistério do Sábado Santo, que o Cristo depositado no túmulo manifesta o grande descanso sabático de Deus depois da realização da salvação dos homens, que confere paz ao universo inteiro.</div>
<div align="JUSTIFY">
<br /></div>
</b>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4968371078555467275.post-18922105656280794372013-02-19T04:46:00.001-08:002013-02-19T04:46:06.096-08:00O que a Igreja fala sobre a Vida Após a Morte<img height="262" src="http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/files/2011/06/tumblr_ln3gblILF91qhrq7eo1_500.jpg" width="400" /><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A maior esperança cristã é esta: a vida não termina na morte, mas continua no além. E muitos perguntam “o que virá depois?”. Somente a fé católica tem resposta clara para esta questão. A Carta aos hebreus diz que “está determinado que os homens morram uma só vez e em seguida vem o juízo” (Hb 9,27). Para nós católicos, isso liquida de vez com a mentira da reencarnação, que engana tantas pessoas, e as deixa despreparadas diante da morte, acreditando neste erro, e com uma falsa idéia de salvação. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">São Paulo ensinava aos cristãos de Corinto, muito influenciados pela mitologia grega que dominava a região, que “ao se desfazer esta tenda que habitamos neste mundo, recebemos uma casa preparada por Deus e não por mãos humanas, uma habitação eterna, no céu” (2Cor 5,10). Mas, Paulo não deixou de dizer que “teremos de comparecer diante do tribunal de Cristo. Alí cada um receberá o que mereceu, conforme o bem ou o mal que tiver feito enquanto estava no corpo” (2Cor 5,10). </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Igreja nos ensina que logo após a morte vem o Juízo particular da pessoa. Diante da justiça perfeita de Deus, seremos julgados. Mas é preciso lembrar que o Juíz é o mesmo que chegou até o lenho da Cruz para que ninguém fosse condenado, e tivesse à sua disposição, através dos Sacramentos da Igreja, o perdão e a salvação que custaram a Sua Vida. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Afirma o nosso indispensável Catecismo que: “Cada homem recebe em sua alma imortal a retribuição eterna a partir do momento da morte, num Juízo Particular que coloca sua vida em relação à vida de Cristo, seja através de uma purificação, seja para entrar de imediato na felicidade do céu, seja para condenar-se de imediato para sempre” (§ 1022).
Isto mostra que imediatamente após a morte a nossa alma já terá o seu destino eterno definido: o céu, mesmo que se tenha de viver o estado de purificação antes (purgatório), ou o inferno. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sobre o céu diz São Paulo que “o que os olhos não viram, os ouvidos não ouviram, e o coração do homem não percebeu, isso Deus preparou para aqueles que o amam” (1Cor 2,9). O Papa Bento XII (1335-1342), assegurou através da Bula “Benedictus Deus”, que as almas de todos os santos, mesmo antes da ressurreição dos mortos e do juízo geral, já estão no céu. A Igreja, desde o tempo dos primeiros mártires acredita, sem dúvida, que eles já estam no céu, intercedendo pelos que vivem na terra. São muitos os documentos antigos que confirmam isto. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sobre o purgatório a Igreja também não tem dúvida, já que esta verdade de fé foi confirmada em vários concílios ecumênicos da Igreja: Lião(1245), Florença (1431-1442), Trento (1545-1563), com base na Tradição e na Sagrada Escritura (1Cor 3,15; 1Pe1,7; 2Mac 12,43-46 ). </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ensina o Catecismo que: “A Igreja denomina Purgatório esta purificação final dos eleitos, que é completamente distinta do castigo dos condenados”(§1031). As almas do Purgatório já estão salvas, apenas completam a sua purificação para poderem entrar na comunhão perfeita com Deus. Diz a Carta aos hebreus que “sem a santidade, ninguém pode ver o Senhor” (cf. Hb 12,14).</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Mais do que um estado de sofrimento, o Purgatório é, ensina São Francisco de Sales, doutor da Igreja, um estado de esperança, amor, confiança em Deus, e paz, embora a alma sofra para se santificar. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para os que rejeitarem a Deus e sua graça, isto é, que deixaram o coração endurecer, o destino será a vida eterna longe de Deus, para sempre, e junto daqueles que também rejeitaram a Deus. Jesus diz que alí haverá “choro e ranger de dentes”. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> É preciso dizer aqui que Jesus foi ao extremo do sacrifício humano para garantir a todos os homens a salvação; logo, Ele fará de tudo para que ninguém seja condenado. Mas Deus respeita a liberdade de cada um, e, como disse Santo Agostinho, Ele que nos criou sem precisar de nós, não pode nos salvar sem a nossa ajuda. Ao falar do inferno, o Catecismo diz que: “Deus não predestina ninguém para o inferno; para isto é preciso uma aversão voluntária a Deus (um pecado mortal), e persistir nela até o fim. São Pedro diz que Deus “não quer que ninguém se perca, mas que todos venham a converter-se” (2Pe 3,9). </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Se a lembrança do inferno trouxer medo ou insegurança ao seu coração, lembre-se daquilo que disse um dia São Bernardo, doutor da Igreja: “Nenhum servo de Maria será condenado”. Sem dúvida a Mãe de Deus saberá salvar aqueles que foram seus fiéis devotos aqui na terra. Ela é, afinal, a Mãe do Juiz! </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Igreja nos lembra ainda que na segunda vinda de Cristo, a Parusia, que ninguém sabe quando será, haverá o Juízo final ou geral. O Catecismo ensina que: “A ressurreição de todos os mortos, ‘dos justos e dos injustos’” (At 24,15), antecederá o Juízo Final” (§ 1038). O Magistério da Igreja ensina que esta será “a hora em que todos os que repousam no sepulcro ouvirão a Sua voz e sairão, os que tiverem feito o bem para uma ressurreição da vida; os que tiverem praticado o mal para uma ressurreição de julgamento” (Jo 5,28-29). “Então Cristo virá em sua glória e todos os seus anjos com Ele…” (Mt 25,31). </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Portanto, a ressurreição dos corpos ainda não aconteceu nem mesmo para os santos. Os seus corpos ainda aguardam a ressurreição do último dia. Somente Jesus e Maria já ressucitaram e têm seus corpos já glorificados. Quanto a este grande Dia da volta gloriosa do Senhor, a Igreja não quer que se faça especulações sobre ele; pois o próprio Cristo o proibiu. Muitos foram enganados e a fé desacreditada por muitos que ao longo dos séculos ousaram marcar a hora da volta do Filho de Deus.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Sobre isto, o Papa João Paulo II disse recentemente: “A história caminha rumo à sua meta, mas Cristo não indicou qualquer prazo cronológico. Ilusórias e desviantes são, portanto, as tentativas de previsão do fim do mundo (L’Osservatore Romano, n.17 – 25/4/98). Muitas vezes a Igreja já se pronunciou sobre esta questão. No Concílio ecumênico do Latrão, em 1516, assim afirmou:</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> “Mandamos a todos os que estão, ou futuramente estarão incumbidos da pregação, que de modo nenhum presumam afirmar ou apregoar determinada época para os males vindouros para a vinda do Anticristo ou para o dia do juízo. Com efeito a Verdade diz: “Não toca a vós ter conhecimento dos tempos e momentos que o Pai fixou por Sua própria autoridade. Consta que os que até hoje ousaram afirmar tais coisas mentiram, e, por causa deles, não pouco sofreu a autoridade daqueles que pregam com retidão. Ninguém ouse predizer o futuro apelando para a Sagrada Escritura, nem afirmar o que quer que seja, como se o tivesse recebido do Espírito Santo ou de revelação particular, nem ouse apoiar-se sobre conjecturas vãs ou despropositadas. Cada qual deve, segundo o preceito divino, pregar o Evangelho a toda a criatura, aprender a detestar o vício, recomendar e ensinar a prática das virtudes, a paz e a caridade mútuas, tão recomendadas por nosso Redentor”.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Diz o nosso Catecismo: “Só o Pai conhece a hora deste Juízo, só Ele decide do seu advento. Através do seu Filho Jesus Ele pronunciará a sua palavra definitiva sobre toda a história. Conheceremos então o sentido último de toda a obra da criação”(§ 1040).</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Prof. Felipe Aquino</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4968371078555467275.post-45207946164065366572013-02-14T05:40:00.001-08:002013-10-19T17:06:12.569-07:00Benedict XVI: Conversion is putting God first<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4968371078555467275.post-33457058622736032672013-01-30T13:35:00.001-08:002013-01-30T13:43:06.003-08:00O que aprendemos com a morte?No dia 02 de novembro lembramos daqueles que passaram por nossa vida, mas já não estão entre nós. Muitas pessoas aproveitarão esta data para elevar suas preces ao céu em homenagem às almas que morreram na esperança da vida eterna. Outros se emocionarão ao visitar o túmulo de seus parentes e amigos.<br />
De um modo ou de outro, será a maneira de recordar a importância de alguém em nossa vida.
Falar sobre a morte, aquela que estabelece o fim da vida biológica de alguém, sempre nos faz querer mudar de assunto. Para o moribundo, ainda que ele estivesse a espera da morte, nunca será oportuno a sua chegada, assim como para os entes queridos.<br />
Sorrateiramente, a morte inocula a saudade naqueles que conviviam com a pessoa amada, deixando apenas a imagem imortalizada através das lembranças e fotografias.
Sabemos que, algum dia, todos nós estaremos vivendo a mesma experiência que a cada instante se repete em algum lugar do mundo. Sepultar alguém nos obriga a depositar no seio da terra um pedaço daquilo que fez parte da nossa história e que, de maneira especial, ocupou um espaço em nosso coração.<br />
Esta inevitável experiência faz-nos refletir sobre tudo o que estamos vivendo e como estamos conduzindo nossos relacionamentos com os que estão ao nosso lado.
A sensação de perda atinge tanto aqueles que viveram apaixonados como a outros, por muitos motivos, deixaram o orgulho ou a insensatez levantar "paredes" entre os seus relacionamentos. Devido às frustrações ou no rigor de seus conceitos, preferiram deixar de lado o desejo de se adaptar ao processo de convivência, separando-se do convívio.<br />
<br />
Reconhecemos as vantagens de poder contar com a participação do outro em nossa vida, assim, qualquer separação limitará as nossas oportunidades de aprendizado e crescimento.
Ao invés de perceber a importância de alguém somente com a chegada da morte, por que não aprender com as lições que a vida tem a nos oferecer?<br />
<br />
Refletir sobre o que se poderia ter feito de melhor nos momentos finais da vida de alguém, nivela, por baixo, a grandeza da contribuição de nossa amizade para a vida daqueles que estão próximos. Se a morte nos presenteia com questionamentos, a vida vem brindar, com a alegria e a harmonia inquieta do sadio relacionamento, aqueles que aproveitam de seus ensinamentos.<br />
<br />
Para quem muito amou ficará a sensação de que a vida foi curta para desfrutar da companhia do outro. E para aqueles que reconhecem ter desperdiçado o tempo com "picuinhas", há ainda a chance de aprender com as dolorosas lições que a morte nos oferece.
Vivamos na graça da esperança renovada, pois enquanto há vida, há renovação!<br />
<br />
Um abraço
Dado Moura
Dado Moura
contato@dadomoura.com
Dado Moura é membro aliança da Comunidade Canção Nova e trabalha atualmente na Fundação João Paulo II para o Portal Canção Nova como articulista.<br />
Autor do livro Relações sadias, laços duradouros e Lidando com as crises
Outros temas do autor: www.dadomoura.com
twitter: @dadomoura
facebook: www.facebook.com/reflexoes
<br />
<br />
Fonte: Site cancaonova.com<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4968371078555467275.post-70110139561201293362012-11-05T02:04:00.001-08:002012-11-05T02:04:09.542-08:00O medo da morte !Todo e qualquer ser humano sabe de seu fim terrestre. O que chamamos de Morte , e que por sinal nos é tão tenebroso, é então o fim da nossa peregrinação terrestre e encontro com a Maior Maravilha , Deus. <div>
Na realidade , nós temos muito medo de falar sobre o assunto, porém isso é certo e esperado, até mesmo inconscientemente. E então como ir vencendo o medo.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Ao meu ver, o que pode descortinar esse mistério nos tirando mais do medo e nos colocando numa posição de espera mais confortável é sem dúvida nossa Fé. Acreditar que vamos morrer e não mais voltar aqui , não ver mias nossos amigo,parentes, filhos, mulher, etc, dá medo. Acreditar que partiremos do espaço temporal para uma dimensão atemporal sem mortes, intrigas, maldades ,injustiças, parece então que a Morte começa a se tornar mais aceitável do que ao primeiro instante.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<i>o que os olhos não viram,</i></div>
<div>
<i>os ouvidos não ouviram</i></div>
<div>
<i>e o coração do homem não percebeu,</i></div>
<div>
<i>Isso Deus preparou para aqueles que o amam. </i></div>
<div>
(Corintios 1:9).</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Olhando portanto dessa ótica a Morte se torna mais aceitável ou confortável aos nossos medos. Claro , ninguém quer morrer, mais acreditar mediante uma Fé Cristã que algo inexplicável nos espera como diz São Paulo ,muda e muito nossa maneira de encarar a Vida. Uma vida de Fé em Deus é sem duvida uma vida de delícias mesmo como seres humanos passíveis de todo e qualquer sofrimento. O que anda faltando em nós é sem dúvida a verdadeira Fé, pois somente ela poderá nos guiar com a certeza de que iremos não morrer e sim através de um processo natural e Divino deixar o espaço de mesquinhez, luxuria, inveja , dores intrigas, guerras e encontrar o que diz São Paulo. Ver o que jamais se poderia imaginar. Aliás, nossa limitação como se humano, homem pecador nos impede de sentir ou pre-sentir tais delícias. Somente após esta passagem caberá ao Homem, que ama Deus, então participar daquilo que Ele mesmo preparou par nós. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Assim, a todo aquele que pretende caminhar com uma esperança nas promessas de Deus rumo a Vida eterna , deve portanto procurar o entendimento através da Igreja e da Palavra de Deus e compartilhando com o seu próximo a alegria de estar e viver com Deus a partir deste mundo até o tão esperado Céu. </div>
<div>
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4968371078555467275.post-38479853261972748882012-10-02T17:04:00.000-07:002012-10-02T17:06:29.856-07:00Juízo Particular e Juízo Final<br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, Tahoma, Arial;"><span style="font-size: 12px; letter-spacing: 1px; line-height: 18px;"><span style="color: yellow;"><b>I - O JUÍZO PARTICULAR</b></span><b> ocorre imediatamente após a morte, e define se a alma vai para o Céu, inferno ou purgatório. Não há uma ação violenta de Deus, mas simplesmente a alma terá nítida consciência do que foi sua vida terrestre, e assim, se sentirá irresistivelmente impelida para junto de Deus (Céu), ou para longe da presença de Deus (Inferno) ou ainda para um estágio de purificação (Purgatório).</b></span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, Tahoma, Arial;"><span style="font-size: 12px; letter-spacing: 1px; line-height: 18px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, Tahoma, Arial;"><span style="font-size: 12px; letter-spacing: 1px; line-height: 18px;"><span style="color: orange;"><b>O JUÍZO FINAL ou UNIVERSAL</b></span><b> é a tomada de consciência, do indivíduo e de </b></span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, Tahoma, Arial;"><span style="font-size: 12px; letter-spacing: 1px; line-height: 18px;"><b>todos os homens, das obras boas e más que cada um realizou. Note que é </b></span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, Tahoma, Arial;"><span style="font-size: 12px; letter-spacing: 1px; line-height: 18px;"><b>diferente do Juízo Particular. Neste, Deus revela a cada um, em foro </b></span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, Tahoma, Arial;"><span style="font-size: 12px; letter-spacing: 1px; line-height: 18px;"><b>privado, a pureza de intenção que definiu sua sorte no além. Já o Juízo </b></span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, Tahoma, Arial;"><span style="font-size: 12px; letter-spacing: 1px; line-height: 18px;"><b>Universal não se trata de uma segunda instância, pois o julgamento </b></span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, Tahoma, Arial;"><span style="font-size: 12px; letter-spacing: 1px; line-height: 18px;"><b>individual já ocorreu no Juízo Particular, mas simplesmente revelará a todos os homens os mistérios da história da humanidade e todos os efeitos positivos ou negativos das atitudes de cada um. Tudo será manifesto a todos. </b></span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, Tahoma, Arial;"><span style="font-size: 12px; letter-spacing: 1px; line-height: 18px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, Tahoma, Arial;"><span style="font-size: 12px; letter-spacing: 1px; line-height: 18px;"><b>Dia de triunfo da Verdade e da Justiça. </b></span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, Tahoma, Arial;"><span style="font-size: 12px; letter-spacing: 1px; line-height: 18px;"><b>Após o Juízo Final segue-se o Tanque de Enxofre (Inferno) para os ímpios e o Paraíso para os justos.</b></span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, Tahoma, Arial;"><span style="font-size: 12px; letter-spacing: 1px; line-height: 18px;"><b>II - Juízo particular e juízo final</b></span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, Tahoma, Arial;"><span style="font-size: 12px; letter-spacing: 1px; line-height: 18px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, Tahoma, Arial;"><span style="font-size: 12px; letter-spacing: 1px; line-height: 18px;"><b>Além do juízo particular, que acontece imediatamente depois da morte, a fé da Igreja diz que no fim do mundo será julgada toda a humanidade. Este segundo juízo será de todos e na presença de todos os homens, ao final dos tempos, e por isto é chamado de juízo final ou juízo universal.</b></span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, Tahoma, Arial;"><span style="font-size: 12px; letter-spacing: 1px; line-height: 18px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, Tahoma, Arial;"><span style="color: yellow; font-size: 12px; letter-spacing: 1px; line-height: 18px;"><b>Sentido do juízo final</b></span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, Tahoma, Arial;"><span style="font-size: 12px; letter-spacing: 1px; line-height: 18px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, Tahoma, Arial;"><span style="font-size: 12px; letter-spacing: 1px; line-height: 18px;"><b>O juízo final não mudará em nada a sentença estabelecida no juízo </b></span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, Tahoma, Arial;"><span style="font-size: 12px; letter-spacing: 1px; line-height: 18px;"><b>particular, mas servirá para que resplandeça a sabedoria e a justiça divina, para prêmio dos bons e castigo dos maus, também em relação ao corpo. Perante Cristo, que é a Verdade, será revelada definitivamente a verdade em relação a cada homem com Deus. O juízo final revelará até suas ultimas conseqüências o que cada um fez - bom ou mal- ou tenha deixado de fazer durante sua vida terrena.</b></span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, Tahoma, Arial;"><span style="font-size: 12px; letter-spacing: 1px; line-height: 18px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, Tahoma, Arial;"><span style="font-size: 12px; letter-spacing: 1px; line-height: 18px;"><b>O juízo final revelará que a justiça de Deus triunfa sobre todas as </b></span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, Tahoma, Arial;"><span style="font-size: 12px; letter-spacing: 1px; line-height: 18px;"><b>injustiças cometidas por suas criaturas e que seu amor é mais forte que a morte.</b></span></span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, Tahoma, Arial;"><span style="font-size: 12px; letter-spacing: 1px; line-height: 18px;"><b>III - Diz S. Paulo que após a morte sucede-se o Juízo; trata-se do Juízo Particular e não do Juízo Final, quando ressuscitaremos. No Juízo Particular encontramos o nosso destino até o final dos tempos: a salvação (indo diretamente para o céu ou passando por um purificação preliminar) ou a condenação (indo para o inferno).</b></span></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4968371078555467275.post-52234942208855497682012-09-30T19:53:00.001-07:002012-10-02T17:07:48.246-07:00A RESSURREIÇÃO ACONTECE LOGO APÓS A MORTE?<br />
Alguns teólogos defendem, contra o ensinamento do Magistério da Igreja, que a ressurreição da pessoa aconteça imediatamente após a morte. Tanto o Catecismo da Igreja quanto a Sagrada Congregação da Fé, da Santa Sé, ensinam que a morte se dá pela separação da alma e do corpo, segundo a Tradição cristã, para dissipar doutrinas que professam a ressurreição logo após a morte, onde isso não aconteceria. <br />
Essa doutrina errada, de fundo holista, ensina que o corpo e alma não se distinguem realmente, portanto não se separam entre si. Conseqüentemente, quando o ser humano morre, morre como um todo (corpo-alma); e, para que não aconteça um vazio na existência do sujeito, é suposta a ressurreição do mesmo logo após a morte, sem que haja necessidade de se esperar o fim dos tempos para que ocorra a ressurreição dos mortos. A Igreja nunca aceitou essa hipótese, pois contradiz o nosso Credo.<br />
A Congregação da Fé publicou (“Acta Apostolicae Sedis” 71; 1979, pp. 939-943) sob o título “Epistula ad Venerabiles Praesules Conferentiarum Episcopalium de quibusdam quaestionibus ad eschatologian pertinentibus” (Carta aos Veneráveis Presidentes das Conferências Episcopais a respeito de algumas questões concernentes à escatologia). <br />
A seguir temos o texto dos artigos da Declaração, publicado na revista Pergunte e Responderemos;Nº 275 – Ano 1984 – Pág. 266.Eis os sete pontos doutrinais contidos no citado documento:<br />
“Esta Sagrada Congregação, que tem a responsabilidade de promover e de defender a doutrina da fé, propõe-se hoje recordar aquilo que a Igreja ensina, em nome de Cristo, especialmente quanto ao que sobrevém entre a morte do cristão e a ressurreição universal:<br />
1) A Igreja crê numa ressurreição dos mortos (cf. Símbolo dos Apóstolos).<br />
2) A Igreja entende esta ressurreição referida ao homem todo; esta, para os eleitos, não é outra coisa senão a extensão, aos homens, da própria Ressurreição de Cristo.<br />
3) A Igreja afirma a sobrevivência e a subsistência, depois da morte, de um elemento espiritual, dotado de consciência e de vontade, de tal modo que o “eu humano” subsista, embora entrementes careça do complemento do seu corpo. Para designar esse elemento, a Igreja emprega a palavra “alma”, consagrada pelo uso que dela fazem a Sagrada Escritura e a Tradição. Sem ignorar que este termo é tomado na Bíblia em diversos significados, Ela julga, não obstante, que não existe qualquer razão séria para a rejeitar e considera mesmo ser absolutamente indispensável um instrumento verbal para sustentar a fé dos cristãos.<br />
4) A Igreja exclui todas as formas de pensamento e de expressão que, se adotados, tornariam absurdos ou ininteligíveis a sua oração, os seus ritos fúnebres e o seu culto dos mortos, realidades que, na sua substância, constituem lugares teológicos.<br />
5) A Igreja, em conformidade com a Sagrada Escritura, espera “a gloriosa manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo” (cf. Constituição “Dei Verbum” l, 4), que Ela considera como distinta e diferida em relação àquela própria do homem imediatamente depois da morte.<br />
6) A Igreja, ao expor a sua doutrina sobre a sorte do homem após a morte, exclui qualquer explicação que tirasse o sentido à Assunção de Nossa Senhora naquilo que ela tem de único; ou seja, o fato de ser a glorificação corporal da Virgem Santíssima uma antecipação da glorificação que está destinada a todos os outros eleitos.<br />
7) A Igreja, em adesão fiel ao Novo Testamento e à Tradição acredita na felicidade dos justos que “estarão um dia com Cristo”. Ao mesmo tempo Ela crê numa pena que há de castigar para sempre o pecador que for privado da visão de Deus, e ainda na repercussão desta pena em todo o ser do mesmo pecador. E, por fim, Ela crê existir para os eleitos uma eventual purificação prévia à visão de Deus, a qual, no entanto é absolutamente diversa da pena dos condenados. É isto que a Igreja entende quando Ela fala de inferno e de purgatório”.<br />
A Escritura mostra claramente a tese da ressurreição dos corpos por ocasião da segunda vinda de Cristo ou da consumação dos tempos.<br />
1Cor 15,22-24: “Assim como todos morrem em Adão, em Cristo todos receberão a vida. Cada um, porém, em sua ordem: como primícias, Cristo; depois, aqueles que pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda. A seguir, haverá o fim, quando Ele entregar o reino a Deus Pai, depois de ter destruído todo Principado, toda Autoridade, todo Poder”.<br />
Jo 5,25.28s: “Em verdade, em verdade, eu vos digo: vem a hora – e é agora – em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem, viverão… Não vos admireis com isto: vem a hora em que todos os que repousam nos sepulcros ouvirão a voz do Filho do homem e sairão: os que tiverem feito o bem, para uma ressurreição de vida; os que tiverem cometido o mal, para uma ressurreição de condenação”.<br />
1Ts 4,16s: “Quando o Senhor, ao sinal dado, à voz do arcanjo e ao som da trombeta divina, descer do céu, então os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; em seguida, nós, os vivos que estivermos lá, seremos arrebatados com eles nas nuvens para o encontro com o Senhor nos ares”.<br />
O documento do Vaticano ainda afirma que “os que possuem a missão de ensinar, tenham bem claro o que a Igreja considera como pertencente à essência da sua fé”. E lembra ainda que “a pesquisa teológica não pode ter outra finalidade senão a de aprofundar e explicar o que a Igreja professa como pertencente à essência da fé”.<br />
O Catecismo da Igreja ensina que:<br />
§1016 – Pela morte, a alma é separada do corpo mas na ressurreição Deus restituirá a vida incorruptível ao nosso corpo transformado, unindo-o novamente à nossa alma. Assim como Cristo ressuscitou e vive para sempre, todos nós ressuscitaremos no último dia.<br />
§988 – O Credo cristão – profissão da nossa fé em Deus Pai, Filho e Espírito Santo, e na sua ação criadora, salvadora e santificadora – culmina na proclamação da ressurreição dos mortos nos fim dos tempos, e na vida eterna. §997 - Que é “ressuscitar”? Na morte, que é separação da alma e do corpo, o corpo do homem cai na corrupção, ao passo que a sua alma vai ao encontro de Deus, ficando à espera de ser novamente unida ao seu corpo glorificado. Deus na sua onipotência restituirá definitivamente a vida incorruptível aos nossos corpos unindo-os às nossas almas, pela virtude da Ressurreição de Jesus.<br />
§998 – Quem ressuscitará? Todos os homens que morreram. “Os que tiverem feito o bem sairão para uma ressurreição de vida; os que tiverem praticado o mal, para uma ressurreição de julgamento.” (Jo 5, 29; cf. Dn 12,2). §999 – De que maneira será a ressurreição? Cristo ressuscitou com o seu próprio Corpo: “Vede as minhas mãos e os meus pés: sou eu!” (Lc 24, 39). Mas ele não voltou a uma vida terrestre. Da mesma forma nele “todos ressuscitarão com seu próprio corpo, que tem agora” (IV Conc. Latrão, DS, 801); porém, este corpo será “transfigurado em corpo de glória” (Fl 3,21), em “corpo espiritual” (1Cor 15,44).<br />
§1001 – Quando será a ressurreição? Definitivamente “no último dia (Jo 6, 39-40.44.54;11,24); “no fim do mundo” (LG, 48). Com efeito a ressurreição dos mortos está intimamente associada à parusia de Cristo: “Quando o Senhor, ao sinal dado, à voz do arcanjo e ao som da trombeta divina, descer do céu, então os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro”(1 Ts 4,16).<br />
O exposto acima mostra claramente que a Igreja não aceita a hipótese da ressurreição da pessoa imediatamente após a morte; e isto não deve ser ensinado.<br />
TEXTO Prof Felipe Aquino, Site, cancao novaUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4968371078555467275.post-103121972383828492012-09-01T15:23:00.002-07:002012-09-01T15:53:03.938-07:00TEOLOGIA<img src="http://www.pime.org.br/imagens/mmout2002-f38.jpg" /><br />
<br />
<div align="right" style="background-color: white;">
<b><span style="font-size: x-small;">por Renold J. Blank</span></b></div>
<div style="background-color: white;">
<img align="left" height="68" src="http://www.pime.org.br/imagens/mmabr2003-sub45.jpg" width="42" />convicção comum na maioria das religiões que, depois da morte, algo da pessoa humana, um espírito, uma alma ou algum outro princípio, continuará vivendo. Em muitas culturas defende-se, além disso, a idéia de que esse âmago invisível precisaria ainda passar por algum processo de purificação ou de aperfeiçoamento.</div>
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Nos escritos sagrados do hinduísmo, encontramos desde o século 6 a.C. a teoria de que tal aperfeiçoamento aconteceria através de, assim chamadas, reencarnações. As pessoas, depois da morte, teriam que voltar, em outro corpo e numa outra época, para viver outras vidas terrenas. Assim, pagariam pelas faltas cometidas em vidas anteriores ou receberiam a devida recompensa por suas boas obras.</div>
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A existência apresenta-se, a partir dessa visão, como roda sem fim de novas vivências, regidas por uma lei cósmica chamada "karma". O budismo adota a mesma crença. No contexto da cultura greco-romana, ela foi desenvolvida, desde Pitágoras e Platão, sob o nome de "metempsicose", de migração da alma de um corpo para o outro. Na época do Império Romano, as elites não-cristãs aderiram em grande parte à mesma crença, sobretudo a partir do movimento intelectual do neoplatonismo, do séc. 3 d.C. E até no judaísmo tardio do século 9 e 10, encontramos grupos que acreditavam na reencarnação.</div>
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Em meados do séc. 19, Alain Kardec formula, na França, uma síntese de várias dessas crenças, interligando-as com outras idéias sobre possibilidades de entrar em contato com espíritos de mortos. A sua concepção espalhou-se em pouco tempo sob o nome de espiritismo kardecista.</div>
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Esse espiritismo, com o seu misticismo científico, tornou-se a grande base para todos aqueles que quiseram manter a idéia de uma sobrevivência depois da morte, sem por isso adotar a explicação, aparentemente mais mística do que científica, das religiões cristãs. A reencarnação parecia responder, ao mesmo tempo, aos anseios de seus corações e às exigências rigorosas da lógica intelectual.</div>
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As explicações de seus defensores pareciam lógicas e as supostas provas, apresentadas numa linguagem que soava muito científica, convenceram e ainda convencem até muitos cristãos. Isso, sobretudo, quando esses cristãos, nem de longe, sabem daquilo que, em nosso último artigo, foi chamado de "prova sociológica da ressurreição".</div>
<table align="left" style="background-color: white; width: 198px;"><tbody>
<tr><td height="128"><div align="center">
<b><span style="color: blue;">Deus ressuscita<br />o homem e, uma vez<br />ressuscitado por Deus, esse<br />homem nunca mais morre.<br />Deus não ressuscita<br />só uma parte espiritual<br />do homem, uma alma<br />espiritual, mas a pessoa<br />humana inteira, global<br />e completa. E ele o faz,<br />porque ama esses seres<br />humanos.</span></b></div>
</td></tr>
</tbody></table>
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Assim se espalhou a crença na reencarnação e até muitos cristãos esqueceram-se da alternativa chocante e inovadora, com a qual a sua própria religião responde à indagação sobre o destino do homem depois da morte: a ressurreição. Essa idéia revolucionária de que o homem, depois da morte, entraria numa forma de existência totalmente outra, nova, em dimensões que nem o intelecto mais imaginativo poderia imaginar, parecia ter perdido muito de seu poder de atração. Por causa disso, vale a pena lembrar de novo a sua gênese e a sua tese absolutamente deslumbrante.</div>
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Em oposição total a todos os argumentos lógicos e bem formulados dos adeptos da reencarnação, a idéia de que o último destino do ser humano iria além de uma repetição limitada ou ilimitada de sempre novas vivências, formou-se como crença ardente e viva de um povo insignificante aos olhos de todos os poderosos: Israel.</div>
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Nascida a partir de vivências históricas, dentro das quais o povo tinha experimentado a presença de um Deus totalmente diferente de todos os outros deuses da época, surgiu uma nova convicção: este Deus, que era tão diferente de todos os outros, também diante da morte de uma pessoa humana agiria de maneira diferente. "Nosso Deus é um deus da vida"! esta era a convicção central e, sendo ele assim, não deixará o ser humano desaparecer na morte.</div>
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Essa fé mantinha-se e expandiu-se durante séculos como a grande alternativa, contra todas as expectativas de todas as outras religiões e filosofias. "Deus é mais forte que toda morte", e como se mantém fiel à pessoa humana, ele a ressuscitará, de tal maneira que nunca mais ela tenha que experimentar a morte.</div>
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Não obstante todas as experiências traumáticas e catastróficas pelas quais Israel passou, essa sua concepção de esperança além da morte, já no século 4 a.C., alcança uma forma bem explícita, formulada, entre outros, no grande texto de Isaías, cap. 26, 19: "Teus mortos reviverão, os cadáveres ressurgirão! Despertai e alegrai-vos, vós que habitais o pó".</div>
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Não se fala de uma alma, nem de um espírito, que ressurgirá ou que por si seria imortal ou eterno. Exprime-se a convicção de que a pessoa inteira, na sua morte, será resgatada pelo agir de Deus. É ele que age, ressuscitando o ser humano que morreu, para que nunca mais morra. Nesses termos, ficava a convicção de uma fé cheia de esperança e que permaneceu, no nível de fé, por mais de 400 anos, até que foi confirmado historicamente pelo chocante evento que conhecemos pelo nome de "ressurreição de Jesus".</div>
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Sobre a historicidade de tal evento e seu significado, falamos em nosso último artigo. A partir dessa ressurreição, aquilo que antes tinha sido fé, alcançou uma base empírica, científica e histórica. Um morto tinha voltado à vida, porque "Deus o tinha ressuscitado". Assim formulam as testemunhas daquela época e, por seu testemunho, quase todos tinham que morrer nas perseguições. Mas nem por isso mudaram.</div>
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Deus ressuscitou Jesus e, ressuscitando este morto, confirmou a fé dos séculos passados. Ele, de fato, é um Deus capaz de ressuscitar mortos. Ele não só é capaz, mas ele o faz. Paulo, o brilhante primeiro intelectual entre os seguidores de Jesus, formula de maneira bem clara: "Deus, que ressuscitou Jesus, ressuscitará também a nós pelo seu poder".</div>
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Esse primeiro ressuscitado, Jesus, ao qual Paulo se refere, em nada era compreendido como sendo um reencarnado. Um reencarnado, conforme toda a teoria da reencarnação, se tivesse aparecido em outra época, em outra forma, dentro de um contexto histórico diferente.</div>
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Jesus, porém, não era diferente. Era ele mesmo e se lembrava completamente de tudo aquilo que tinha dito e feito antes de sua morte - o que um reencarnado nunca consegue. Jesus foi ressuscitado e não reencarnou, disso todas as testemunhas não tinham a mínima dúvida.</div>
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A partir dessa experiência, todo pensamento sobre reencarnação parecia simplesmente ridículo, superado e sem interesse nenhum. Por que pensar em repetir quantas vivências no contexto problemático deste mundo, se Deus demonstrou, em Jesus, de maneira tocável e visível, uma outra alternativa? Alternativa melhor e digna de um Deus, do qual se diz que ele quer a vida e que é a vida.</div>
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Deus ressuscita o homem e, uma vez ressuscitado por Deus, esse homem nunca mais morre. Deus não ressuscita só uma parte espiritual do homem, uma alma espiritual, mas a pessoa humana inteira, global e completa. E ele o faz, porque ama esses seres humanos.</div>
<div style="background-color: white;">
Ele os ama de tal maneira que não quer esperar uma infinidade de sempre novas reencarnações, através das quais eles se purificariam progressivamente. Uma única vida basta e, depois dela, Deus ressuscita o homem, para que seja amparado no amor e na plenitude de vida dele. E, hesitando e balbuciando, tenho a coragem de dizer: para que Deus seja amparado no amor desse ser humano, que tanto ama e por cujo amor tudo faz.</div>
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É essa a grande convicção de esperança que, a partir de Jesus, começou a conquistar o mundo e que hoje, de novo, devemos recuperar.<img align="left" height="228" src="http://www.pime.org.br/imagens/mmout2002-f39.jpg" width="150" /></div>
<div style="background-color: white;">
RENOLD J. BLANK, doutor<br />
em Teologia e em Filosofia,<br />
é professor titular da Pontifícia<br />
aculdade de Teologia de São Paulo<br />
E-MAIL: renoblank@uol.com.br</div>
<div style="background-color: white;">
LEITURA</div>
<div style="background-color: white;">
"Escatologia da Pessoa"<br />
de Renold J. Blank, Paulus,<br />
3.ª ED./2000, 343 PÁG.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4968371078555467275.post-24875430795984480842012-08-27T04:53:00.001-07:002012-08-27T04:59:08.867-07:00Quem morre pode voltar ?Ha muitos séculos essa dúvida paira na cabeça de muitas pessoas. É possível o homem voltar depois da Morte?<br />
<div>
Podemos raciocinar isso juntamente com a Parapsicologia que tem estudado em pormenores toda ação da mente humana em todos seus atos na terra e em muitos casos acontecimentos que para nosso conhecimento parece as vezes sobrenatural, vindo dos Mortos. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Deus disse que . "<b><i>Cabe ao homem morrer um vez só". </i>Bem </b>se realmente pudéssemos morrer e voltar várias vezes como muitos acreditam, para que nos tornemos puros para ver Deus, então qual a lógica Dele enviar seu Filho para sofrer e Morrer numa Cruz, na pior morte daquela época , se nós mesmos podemos nos purificar com esse <i><b>"vive e morre" </b></i>ate ficar "santo" ?</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Pela Parapsicologia, já houve alguns casos de revitalizações, onde um morte dentre de 7 dias teria voltado a viver. Segundo a ciência o homem após a morte clínica continua morrendo, pois por alguns dias cresce unhas, cabelo como se estivesse vivo. E dentro desse processo "morrendo" então teria acontecido as revitalizações, que acreditamos provocadas por Deus. Mas isso não quer dizer que um morto volta a viver. Se depois de 7 dias não temos nenhum caso de revitalizações: </div>
<div>
<br /></div>
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<b>Trecho de uma entrevista a Pe. Quevedo.</b></div>
<div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<b><i>Teologicamente, a “morte real” se dá gradativamente, em média, 21 dias
após a morte clínica consumada. Durante esse período, a putrefação das células
vai acontecendo num processo lento e progressivo. Em um prazo-limite de sete a
oito dias, as células do corpo ainda estão mais vivas do que mortas. Daí para frente,
até que se completem os vinte e um dias a pessoa estará mais morta do que viva;
isto, pelo número das células vivas tornar-se cada vez menor até chegar a
extinção total. Enquanto houver uma só célula viva ainda há alma, ainda há
vida. O milagre da revitalização consiste na interferência desse processo: o
clinicamente morto é trazido de volta à vida antes da alma “abandonar”
completamente o corpo. Nenhum caso de revitalização comprovadamente acontecido,
tanto na Bíblia quanto ao longo da história da Igreja, deu-se após o oitavo dia
da morte clínica(07).Deve-se desconfiar dos casos que extrapolam muito esse
limite.<o:p></o:p></i></b></div>
</div>
<div>
<span style="background-color: white; color: #5d5d5d; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 15px; font-weight: bold; line-height: 20px; text-align: justify;"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Uma coisa muito importante é que dentro desse prazo de 7
dias, os revitalizados não tiveram uma vivência com Deus. Ou seja, entende-se
que depois que o homem realmente vê Deus Face a Face, jamais poderia voltar ao
mundo dos vivos. Então esses acontecimentos de revitalizações, que são
Milagres, não significam que mortos voltaram. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Agora sobre os mortos que realmente passaram desse
"prazo" de 7 dias, não existe nada em literatura confiável que seja
digno de crédito de que o homem voltou a viver neste mundo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
As Maravilhas de Deus são muitas, e essa da Revitalização ,
creio que, seja mais uma para os olhos dos Céticos. Grandes estudiosos e muitas
vezes incrédulos que dizem que Cristo se compara a tantos outros que se
apresentaram no meio do povo prometendo salvação. Para o Cristão , o Jesus é incomparável em
toda sua trajetória na terra. Falou de Amor, Deus, Salvação . Tudo que fez foi
sempre em prol dos outros. Por sinal, não se conhece um Cristo que orava a Deus
pedindo coisas para SI. Não existia nenhuma fonte de Egoísmo naquele Homem. E muitas outras coisas que poderíamos
nomear aqui. Jesus pode ser parecido, mas ele foi e sempre será ÚNICO.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4968371078555467275.post-1220600893243627962012-02-19T08:37:00.001-08:002012-02-19T08:40:26.917-08:00As experiências do homem perto da Morte<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZQqPBw_htvhGknyvvDNStZxj7Tv4pweMGDuUKO4-eQXxJmkUii5XKkmCW1U7i2lSo3O87hAg3RmJHelMpSERxA_EO76EJ5zDaM94pxXE5of048KNvxApgmIHlcGDidtmQvvRqjOv4Q5i1/s1600/corpo.flutuando.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZQqPBw_htvhGknyvvDNStZxj7Tv4pweMGDuUKO4-eQXxJmkUii5XKkmCW1U7i2lSo3O87hAg3RmJHelMpSERxA_EO76EJ5zDaM94pxXE5of048KNvxApgmIHlcGDidtmQvvRqjOv4Q5i1/s320/corpo.flutuando.jpg" width="320" /></a></div><br />
Falaremos aqui das experiências além do conhecido NDE- Near-death-Experiences, Experiencia à beira da Morte em português).Existem hoje milhares de casos classificados pela Association for Near Death Studies.Segundo estatísticas, de 40 a 50% das reanimações apresentam a ocorrência de tais experiências à beira da morte. São estudos feitos em pessoas que estavam à beira da morte e voltaram à vida com histórias para contar do que viram nesse período de tempo, mesmo que seja de horas, não importa.<br />
Basicamente são 5 estágios vividos nessa experiência.<br />
<br />
<b>1º Estágio </b><br />
Experiência de flutuar num corpo desconhecido de 40 a 50% dos entrevistados<br />
<br />
<b>2º Estágio</b><br />
Experiencia de estar fora do próprio corpo. 37% dos Entrevistados<br />
<br />
<b>3° Estágio </b><br />
Experiência de atravessar uma zona de escuridão (túnel) 2,3% dos entrevistados<br />
<br />
<b>4° Estágio</b><br />
Experiência de uma luz forte,intensa e, apesar disso, agradável.<br />
<br />
<b>5° Estágio </b><br />
Experiência de penetrar nesta luz, sensação que equivale a experimentar o amor total. 10% dos entrevistados<br />
<br />
Segundo Michael B. Sabom, ao analizar 61 casos de reanimação,há uma distribuição bem diferente das experiências vividas.<br />
<br />
-sensação de Paz 100%<br />
Sensação de separação do corpo 100%<br />
Voltar ao corpo 100%<br />
sensação de ser morto 92%<br />
Sensação de passar para um outro mundo 54%<br />
Percepção específicas nesta situação 53%<br />
Encontoar outras pessoas 48%<br />
Percepção de Luz 28%<br />
Percepção de região trevas 23%<br />
Recapitulação da vida já vivida 3%<br />
<br />
O que podemos afirmar é que esta vida continua dentro de certos pressupostos depois da morte clínica.<br />
<br />
<b><i>AS EXPERIÊNCIAS VIVIDAS PERTO DA MORTE NÃO PODEMOS SER USADAS COMO PROVAS CIENTÍFICAS DE QUE ALI O HOMEM SE ENCONTROU COM DEUS. TAMPOUCO PODEM SER USADAS COMO PROVA DA MORTE ETERNA. O QUE ELAS PROVAM DE FATO, É QUE DEPOIS DA MORTE CLINICA , CERTO NUMERO DE PESSOAS , PELO PERÍODO DE ALGUNS MINUTOS NÃO "APAGAM" AINDA A SUA CONSCIÊNCIA.</i></b><br />
<br />
O que nos interessa ,no entanto, não são experiências perto da morte clínica, mas a questão sobre o que há depois daquele limite, durante a morte aparente de depois da morte real. O que nos interessa saber é o que há além daquele limite onde a reanimação não é mais possível, e nunca será, mesmo com as técnicas mais sofisticadas. O que há depois da verdadeira Morte? O que há depois do limite onde o ser humano não voltará mais a vida terrena?<br />
<br />
Texto do livro de J. Blanck . a morte em questão.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4968371078555467275.post-20498752389035865462012-02-15T11:04:00.000-08:002012-02-15T13:21:09.207-08:00A vida após a morte<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZcVDMQI-SbLI6lmrg5lFFppjBZTYy2L3RCbylVy15JhjgFy5TYa8gFe8tHtLqQkWOAN8hMQg3bN1L22NAqQdbCvnHLWiwnniH4heHK1LyWjR0YK0X8fUlvnofNsEzlRA8e8dNbAgAs3gz/s1600/Vida-aps-a-morte.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="229" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZcVDMQI-SbLI6lmrg5lFFppjBZTYy2L3RCbylVy15JhjgFy5TYa8gFe8tHtLqQkWOAN8hMQg3bN1L22NAqQdbCvnHLWiwnniH4heHK1LyWjR0YK0X8fUlvnofNsEzlRA8e8dNbAgAs3gz/s320/Vida-aps-a-morte.jpg" width="320" /></a></div>
Creio que nada tenha mexido mais com o pensamento humano do que a curiosidade em saber sobre nosso destino. Não num destino próximo, em vida. Mas um destino longe, infinito, imortal. Algo que cremos(cristãos) e também alguns sem religião, que poderá haver sim uma vida após a morte. Sempre que falamos sobre tal assunto, se esbarra na frase. Alguém voltou para dizer como é? Com certeza que não. Não temos conhecimento nem fé que nos faça crer que alguém tenha morrido e voltado para contar . Acredito que isso não seja permitido por Deus. O que há depois da vida aqui, quem souber não poderá voltar para contar a nós vivos. Mas segundo a ciência, muitas pessoas viveram o<b> NDE</b>( <b><span class="hps" style="background-color: whitesmoke; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; text-align: -webkit-auto;">near death</span><span style="background-color: whitesmoke; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; text-align: -webkit-auto;"> </span><span class="hps" style="background-color: whitesmoke; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; text-align: -webkit-auto;">experience</span></b>) .E será com base nisso que pretendo explorar neste Blog o que tem de verdade nisso segundo a ciência. Quando uma pessoa por exemplo "morre" de verdade por algumas horas e volta à vida contando histórias fabulosas. Na maioria das vezes lindas e curiosas, mas que sempre teem o mesmo teor. Em quase todos os casos, mesmo ocorrendo em lugares distintos e com pessoas diferentes, parece que a mensagem é sempre a mesma.<br />
Esse é nosso intuito. Desenvolver esse assunto com raciocínios lógicos cientificamente mas que sem dúvida alguma cabe a cada um aproveitar o conteúdo do assunto e digerir ou não. Não há intencão de ser o dono da verdade, até porque ninguém o é. Mas sim fazer com que o leitor possa raciocinar no seu íntimo e desenvolver sua própria opinião sobre o maior e mais curioso assunto comum a quase todos seres humanos.<br />
Mas porque será que tal assunto nos desperta tanta curiosidade. Porque será que em relação a esse assunto somos quase que incansados pesquisadores e interrogadores de tantas dúvidas? A curiosidade faz parte a todo ser que desconheça determinado assunto. Mas dentro todos assuntos, creio que este tenha superado e muito as expectativas em matar tantas curiosidades.<br />
<br />
Em breve , farei novas postagens dando assim início ao assunto que tanto nos interessa. Espero sinceramente que possa agradar a todos e que cada um consiga através de nosso conteúdo, se encontrar com relação a esse assunto e à sua fé que nos faz crer que eramos, somos e seremos , verdadeiros filhos de Deus e para lá voltaremos um dia, que por sinal é muito breve.<br />
<br />
<br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0